Danilo Oliveira Batista, de São Luís (MA)
Redação nota mil de Danilo Oliveira Batista, no Enem 2024. — Foto: Reprodução.
O
"ciclo do ouro" – ocorrido no Brasil no século XVIII – acarretou o
aumento do número de escravos provenientes do continente africano no país,
trazidos com graves diferenças culturais entre si, sem que fossem levados em
consideração os aspectos regionais e sociais de suas origens, ocasionando uma
homogeneização forçada de indivíduos. Atualmente, de forma análoga à História
Colonial Brasileira, ainda há uma forte tendência à padronização cultural da
África, desprezando sua pluralidade e seu legado. Assim, dois grandes desafios
para a valorização da herança africana no Brasil devem ser debelados: as
políticas públicas ineficazes e as falhas educacionais.
Diante
do cenário exposto, as políticas públicas ineficazes possibilitam a
desvalorização do legado africano no país, uma vez que elas impedem o
estabelecimento concreto de uma revisão histórica pautada em mais
oportunidades, proteção e visibilidade para pessoas pretas. Consoante o
sociólogo Émile Durkheim, uma sociedade sem regras claras, sem valores e sem
limites encontra-se em estado de anomia social. Nesse sentido sociológico, esse
estado anômico pode ser observado na hodierna realidade brasileira, na medida
em que as políticas públicas ineficientes permitem o desprezo e o desrespeito
com as religiões de matriz africana, a desassistência em áreas quilombolas e a
ausência de representatividade em propagandas, por exemplo. Com base nisso, uma
mudança urgente e pragmática deve ser realizada, visando à transformação dessa
conjuntura, de modo a não só valorizar a herança africana no país, como também
a protegê-la.
Ademais,
as falhas educacionais também constituem-se como importantes fatores que
aprofundam o descaso com o legado africano no Brasil. Segundo o filósofo
Inmanuel Kant, "o homem é aquilo que a educação faz dele". Sob esse
prisma filosófico, essas falhas educacionais solidificam mentalidades alienadas
na população, potencializando preconceitos e ratificando equívocos concernentes
à cultura africana no país. Nesse viés, a própria formação do cidadão
brasileiro - no que tange à África e sua herança - é maculada por noções
desprovidas de veracidade e etnocêntricas, corroborando a desvalorização da
pluralidade e das "raízes africanas", presentes em campos variados,
como a gastronomia, a dança e a religião, representados respectivamente, pelo
acarajé, pelo tambor de crioula e pelo candomblé. Então, torna-se imperiosa a
correção imediata dessas falhas, no sentido de debelar erros e ampliar visões
africanas positivas.
Infere-se,
portanto, que as políticas públicas ineficazes e as falhas educacionais
configuram-se como os dois desafios para a valorização da herança africana no
Brasil. Nessa ótica, o Governo Federal - órgão máximo responsável pela ordem
social - deve ampliar as políticas públicas existentes, tornando-as mais
eficazes, por intermédio de uma aliança com o Governo Estadual e o Governo
Municipal, com a finalidade de aumentar a proteção, as oportunidades e a
representatividade das pessoas pretas. O Governo Federal também deve corrigir
as falhas educacionais, por meio da Mídia — grande divulgadora de informações —
e da Escola, a fim de mitigar equívocos, ocasionando a valorização do legado
africano. Logo, o país possuíra uma estrutura melhor para "dialogar"
com a herança da África, longe da padronização impositiva ocorrida durante o
"ciclo do ouro" no século XVIII.
✏️ Sabrina Ayumi Alves, de Araçatuba (SP)
Redação nota mil de Sabrina Ayumi Alves, no Enem 2024. — Foto: Reprodução
O
livro "Nós matamos o cão tinhoso" de Luís Bernardo Honwana retrata a
sociedade moçambicana durante a colonização portuguesa. Na obra literária, observa-se
uma dinâmica social pautada pela inferiorização dos indivíduos negros, na qual
o racismo está enraizado nas interações entre as pessoas, na qualidade de vida
e na autoimagem de cada ser. Assim, ao inserir a imagem criada pelo livro no
contexto brasileiro de ínfima valorização da herança africana, infere-se que o
passado colonial persiste nas estruturas do Brasil, se manifestando a partir do
apagamento sistemático da cultura afro-brasileira. Em razão disso, deve-se
discutir o papel do Estado no setor escolar e cultural diante desse contexto de
silenciamento.
Em
um primeiro momento, é necessário entender a relação entre a dinâmica social
brasileira e a desvalorização da herança africana. Para fundamentar essa ideia,
o filósofo Ailton Krenak afirma que, no Brasil, existem dois grupos — a
humanidade, formada pela elite econômica, e a subumanidade, a qual tem seus
direitos negados e é constituída principalmente pelas populações marginalizadas
socialmente, como os povos originários e os negros. Por conseguinte, entende-se
que o apagamento da cultura africana é uma extensão do panorama da desigualdade
social brasileira, já que essa desvalorização sistemática silencia as vozes de
populações que são violentadas e oprimidas há séculos, o que favorece a
manutensão dessas pessoas no grupo da subumanidade. Dessa forma, o Estado deve
desenvolver medidas que visem valorizar e apoiar artistas e escritores
relacionados à herança africana no Brasil.
Sob
outra ótica, a compreensão acerca da importância da ancestralidade na formação
da autoimagem e da noção de pertencimento de cada indivíduo é imperativa. Para
isso, a filósofa brasileira Marilena Chaui defende a ideia de que, enquanto os
animais são seres naturais, os humanos são culturais - ou seja, a cultura em
que cada pessoa está inserida compõe a essência desse ser. A partir disso,
compreende-se que o silenciamento da herança africana nega a uma grande parte
do povo brasileiro a sua própria essência, o que constitui uma violência
estrutural e resulta numa noção de não pertencimento generalizada e em uma
autoimagem defasada. Frente a isso, o Estado deve agir em prol da promoção de
manifestações culturais afro-brasileiras.
Em
suma, conclui-se que a desvalorização da cultura africana está diretamente
relacionada a um processo sistemático de silenciamento de grupos oprimidos e
resulta na falta de pertencimento de muitos indivíduos. Portanto, cabe ao
Estado, por meio de uma parceria entre o Ministério da Economia (ME) e o
Ministério da Educação e da Cultura (MEC), desenvolver manifestações culturais
afro-brasileiras nas escolas, como, por exemplo, peças teatrais e festivais de
dança, música e arte, assim como investir financeiramente na promoção de
artistas e escritores que têm suas carreiras relacionadas à herança africana.
Por fim, essas ações serão responsáveis por impedir o perpetuamento da
desvalorização da cultura africana no Brasil.
✏️ Marina Vieira Almeida Lima, de Maceió (AL)
Redação nota mil de Marina Vieira Almeida Lima, no Enem 2024. — Foto: Reprodução
Na
obra literária "Raízes do Brasil", escrita pelo sociólogo Sérgio
Buarque de Holanda, há a representação da miscigenação brasileira,
caracterizada pela predominância da etnia africana na formação populacional do
país. Contudo, apesar da indiscutível relevância da cultura advinda dos negros
para a construção cultural da nação, a herança dos povos africanos não é
devidamente valorizada, visto que suas contribuições culturais são omitidas no
meio social. Logo, perante esse entrave, cabe a análise da estagnação estatal e
da negligência educacional.
Diante
dessa panorama, é perceptível a fragilidade governamental em valorizar a
herança proveniente da África no Brasil. Nesse viés, a partir de 1888m dada a
promulgação da Lei Áurea - responsável pela abolição da escravatura -, os
escravizados africanos e seus descendentes tornaram-se marginalizados
socialmente, em virtude da ausência de ressarcimento dos seus direitos civis
por parte do governo. Sendo assim, como reflexo desse fato histórico, o Estado
ainda negligencia a cultura afrodescendente ao não proporcionar políticas
públicas eficazes, uma vez que não impulsiona a inserção de manifestações
culturais africanas, como as danças tradicionais no ambiente social - a exemplo
da falta da disseminação de festivais africanos pelo território -, em virtude
da priorização da destinação de verbas a eventos de culturas privilegiadas,
como a europeia. Por conseguinte, as práticas culturais dos afrodescendentes
são invisibilizadas, tornando-as vítimas de discriminação, como o racismo,
anulando suas identidades étnicas. Em suma, a omissão estatal é um fator
agravante da problemática retratada.
Outrossim,
é notório o impacto da ineficiência educacional em relação à desvalorização da
herança dos negros na nação verde-amarela. Nesse contexto, o político Nelson
Mandela ressalta o valor da educação e o seu potencial de salvar a humanidade.
Entretanto, a educação brasileira apresenta uma série de lacunas que dificultam
a promoção da herança africana no país. Prova dessa conjuntura é a escassez de
disciplinas que abordem a história da cultura afrodescendente no Brasil — sem
ilustrar apenas o período da escravidão —, devido ao destaque dado a matérias
consideradas mais importantes, como a matemática. Consequentemente, as
manifestações culturais africanas são negligenciadas são negligenciadas pelos
estudantes, por adquirirem uma visão estereotipada de suas práticas e
desconsiderarem sua diversidade. Em síntese, a lacuna educacional corrobora a
temática mostrada.
Portanto,
medidas necessitam ser tomadas para mitigar os desafios supracitados. Assim, é
dever do Ministério da Cultura — órgão responsável por administrar a
preservação cultural brasileira — incentivar a exposição da cultura africana,
mediante eventos culturais. De igual modo, cabe ao Ministério da Educação,
órgão responsável por assegurar a educação nacional, inserir os estudos
africanos na grade curricular, mediante a criação de uma matéria para isso.
Nesse sentido, com o intuito de valorizar a herança africana, suas práticas
serão respeitadas.
✏️ Rafael Santana Assunção, de Belo Horizonte (MG)
Redação nota mil de Rafael Santana Assunção , no Enem 2024. — Foto: Reprodução
O
álbum musical "Duas Cidades", da banda brasileira Baiana System,
aborda, em algumas de suas canções, o apagamento da influência histórica
africana no Brasil. Inegavelmente, em dias atuais, é possível constatar uma
relação direta entre a composição artística citada e a desvalorização da herança
africana no país. Isso é explicado devido à falta de política pública de ensino
e à ausência de lei específica. Logo, é essencial analisar e intervir sobre
essa problemática.
A
princípio, deve-se observar que o pouco fomento governamental em ações de
gestão educacional é um problema a ser combatido. Sob a perspectiva de Macaé
Evaristo, ministra dos Direitos Humanos, é urgente a necessidade de iniciativas
para a inclusão da história e da cultura afro-brasileira nas escolas. Para
entender melhor tal posicionamento, é importante compreender que o atual ensino
sobre os povos africanos é apenas relatado em aulas específicas de algumas
disciplinas, como história e literatura, sem se aprofundar na grande influência
cultural que a África possui no Brasil. Dessa forma, de acordo com Chico César,
cantor e compositor de músicas afro-brasileiras, as crianças e os adolescentes
necessitam ter uma formação ampla sobre a temática, com aulas
multidisciplinares, por exemplo, de música e de capoeira, bem como as tradicionais
aulas já existentes, porém integradas à herança africana presente na sociedade.
Nesse sentido, é substancial modificar esse contexto e desenvolver uma forte
política pública de ensino.
Ademais,
é imperativo pontuar que atitude insuficiente do Poder Legislativo Federal em
atuar no tema é um problema a ser combatido. Sob a ótica de Duda Salabert,
deputada federal e professora de literatura, é imprescindível a alteração da
lei que orienta a educação básica brasileira. Isso pode ser explicado pelo
entendimento de que apenas com empenho legislativo é possível transformar o
mecanismo legal que define as matrizes de referência do ensino nacional. Dessa
maneira, com a união de parlamentares para o reconhecimento da importância da
herança africana na formação educacional, poderá ocorrer a consolidação de
políticas públicas, como o investimento da capacitação de professores e de
profissionais especializados em cultura afro-brasileira. Assim, o crescimento
do fomento estatal no setor, garantido por aparato legal, contribuirá para a
efetivação de uma forte identidade nacional. Em suma, se o Congresso Nacional
se omite de enfrentar tal cenário danoso, entende-se o porquê de sua
perpetuação.
Portando,
com o intuito de solucionar esses desafios, o Poder Executivo Federal, por meio
do aumento de ações governamentais, deve estimular iniciativas educacionais
relacionadas à herança africana, a fim de valorizar a temática. Além disso, o
Poder Legislativo Federal, por intermédio da criação de um projeto de lei,
necessita elaborar uma nova política nacional de ensino, com a obrigatoriedade
de investimento público na área, com a definição de medidas de gestão pública
capazes de instituir aulas multidisciplinares, como de música e de cultura
afro-brasileira nas escolas, com o objetivo de reconhecer a importância do tema
na formação da sociedade. Feito isso, o apagamento da influência africana
abordado na obra da banda Baiana System será, enfim, combatido.
✏️ Anna
Beatriz Veríssimo, de Baraúna (RN)
Redação de Anna Beatriz Veríssimo no Enem 2024 — Foto: Reprodução
Na
obra literária “Torto Arado”, Itamar Vieira retrata uma comunidade quilombola
na fazenda Água Negra, na Bahia, relatando aspectos socioculturais relevantes
para essa população afrodescendente, como os rituais religiosos e os saberes
tradicionais passados pelas gerações. Fora da ficção, é nítido que a sociedade
brasileira não valoriza a herança africana presente desde a histórica formação
nacional. Essa problemática da invisibilidade decorre da mentalidade colonial
eurocêntrica, bem como da lacuna educacional no tocante ao resgate da cultura
afro-brasileira.
Dado
o exposto, pode-se considerar a persistência de ideais eurocêntricos como
empecilho para o reconhecimento do vasto legado africano no país, uma vez que
tais formas de conhecimento são estigmatizadas em detrimento da valorização dos
costumes hegemônicos dos colonizadores. Tal questão pode ser verificada sob o
conceito de “racismo estrutural”, cunhado pelo antropólogo Silvio Almeida, em
razão da naturalização do racismo em diversas esferas, a exemplo da linguagem e
do uso de expressões como “magia negra” para vincular um sentido negativo ao
que é negro. Dessa forma, o pensamento de desvalorização da herança africana se
materializa no cotidiano, conforme denunciado por Almeida, e distancia a nação
do desejo de aprender acerca dos costumes e valores africanos, ao atribuir
estereótipos de desqualificação a esses saberes, o que aprofunda o óbice.
Além
disso, é notória a falha educacional brasileira no que se refere ao resgate da
cultura afro-brasileira, presente em canções, ritmos, festas populares e
diversas manifestações importantes para o patrimônio nacional. Nesse viés,
embora a Lei de Diretrizes e Base preconize o ensino obrigatório da história
africana no ambiente escolar, ainda há uma escassez de programas nesse âmbito,
na medida em que observa-se um amplo desconhecimento acerca das grandes
personalidades negras ou de suas origens (como o escritor Machado de Assis,
muitas vezes representado como branco), bem como do heroísmo dos
abolicionistas, a exemplo do advogado Luiz Gama. Dessa maneira, elementos culturais,
como a literatura negra, são esquecidos por parte da população, o que destona
da proposta memorialística da LDB.
Portanto,
é preciso reconhecer e valorizar a herança africana no Brasil. Para isso, o
Governo Federal, em parceria com as secretarias estaduais de educação, deve
ampliar as campanhas de valorização da cultura africana, sob um viés
afrocentrado, por meio de votação entre deputados e senadores — responsáveis
pela aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) —, com a finalidade de combater
a visão eurocêntrica presente na sociedade, promovendo o aprendizado da
história sob a ótica dos afrodescendentes. Ainda, cabe ao Ministério da
Educação, como responsável pela elaboração de políticas públicas de educação,
fomentar palestras socioeducativas, ministradas por pedagogos negros, nas
instituições escolares, a fim de disseminar o conhecimento acerca o inestimável
legado africano na história e na cultura do país. Nessa perspectiva, o panorama
diverso destacado em “Torto Arado” será devidamente valorizado pela sociedade
brasileira.
✏️Clara de Oliveira, de Niterói (RJ)
Redação de Clara de Oliveira no Enem 2024 — Foto: Reprodução
O
filme "Pantera Negra" foi considerado um marco da cinematografia
mundial, devido à presença de um elenco majoritariamente negro e à
representação da cultura desse grupo étnico-racial de maneira inovadora e
prestigiada. Fora da ficção, o cenário apresentado distancia-se da realidade
brasileira, haja vista os desafios, sustentados pelo sistema de ensino e pelo
copo civil, para a valorização da herança africana no país. Nesse sentido, de
modo a atenuar essa situação, é preciso analisar o descaso da esfera
educacional e a mentalidade social como causas dessa grave problemática.
De
início, convém ressaltar a negligência do setor instrucional como preponderante
para minimizar o combate do desprestígio das heranças africanas no Brasil. Essa
inoperância decorre da precariedade da atuação das escolas nacionais,
principalmente das públicas, para o cumprimento da Base Nacional Comum Curricular
— documento normativo da grade educacional brasileira — no que tange à
abordagem histórica dos povos africanos com ensino aprofundado e que exalte as
suas contribuições culturais, tendo em vista o lecionamento, muitas vezes,
superficial e eurocêntrico. De fato, essa conjuntura justifica-se na
insuficiência da capacitação dos professores e na vigência de uma didática
passiva e voltada para o vestibular, o que torna tais instituições possíveis de
serem consideradas como um estado de “zumbi”, conforme o sociólogo Zygmunt
Bauman, já que se afastam de seus objetivos principais, isto é, de formação
social do aluno. Com efeito, diante dessa falta de conhecimento, fomenta-se a
criação de estereótipos e a invisibilidade de personalidades negras
importantes, prejudicando a representatividade e a valorização dessa
comunidade, além de ser um risco à preservação dos costumes.
Além
disso, é válido destacar que o imaginário social cria uma configuração propícia
para a permanência dos entraves a esse grupo étnico-racial. Isso ocorre, pois
verifica-se a persistência de atitudes de discriminação contra a afirmação das
influências herdadas na aparência e nas atividades sociais por indivíduos
afrodescendentes, a exemplo do preconceito associado aos cabelos crespos e às
religiões de matriz africana, respectivamente. Evidentemente, tal prisma
fundamenta-se em resquícios do passado colonial e imperial do país, em que se
vigorava a desvalorização e a desumanização de pessoas negras em um contexto
escravocrata. Por conseguinte, o enraizamento desse pensamento e a sua
consequente naturalização mostram-se responsáveis por altos de violência simbólica,
como atribuição dessas heranças como pejorativas. Dessa forma, observa-se o
prejuízo à inclusão dessa população, a qual perde suas individualidades.
Portanto,
torna-se evidente que os desafios advindos da área educacional e da nação devem
ser amenizados. Diante disso, urge que o Ministério da Educação — órgão
encarregado do ensino brasileiro — execute a melhoria do lecionamento sobre a
história africana e a importância de suas heranças, com uma perspectiva
aprofundada e protagonista frente ao recorte europeu. Isso deverá ser feito por
meio da maior capacitação dos docentes e da universalização do conteúdo nas
escolas, a fim de atender à BNCC. Ademais, cabe ao Ministério das Comunicações,
mediante propagandas periódicas nos veículos midiáticos, elucidar o povo sobre
a temática e desconstruir mentalidades preconceituosas. Espera-se, assim, que
haja a valorização dessas contribuições culturais no Brasil como em “Pantera
Negra”.
Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/enem/2024/noticia/2025/03/14/enem-2024-leia-redacoes-nota-mil.ghtml.
Acesso em 21/03/2024.
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