As cotas
raciais viraram uma subcota, dentro dessa reserva de vagas para alunos de
escolas públicas. E a porcentagem para pretos, pardos e indígenas não é fixa –
varia de acordo com a quantidade de habitantes desses grupos no estado onde se
localiza a instituição de ensino.
As cotas
para pessoas com deficiência, introduzidas em 2016, estão nesse mesmo recorte.
Para
entender melhor a importância das cotas na vida dos brasileiros, o Fantástico conversou com vários cotistas
e, entre eles, Gil do Vigor, que
deixou sempre claro seu orgulho de ter cursado Economia por meio da Lei de
Cotas.
“EU NÃO ME
SENTIA PARTE DAQUILO, EU NÃO ACHAVA QUE EU CONSEGUIRIA CONVIVER COM AQUELAS
PESSOAS, MAS, AO MESMO TEMPO, EU NÃO PERMITI QUE ESSE SENTIMENTO TOMASSE CONTA
DE MIM”, CONTA GIL.
Ele se
formou em 2016, depois fez mestrado, participou do BBB
21 e, este mês, foi para os Estados Unidos fazer
doutorado em Economia na Universidade da Califórnia, em Davis.
As
estudantes Fabi e Aline também sabem da importância do lugar que ocupavam
quando eram cotistas da Universidade Estadual de Campinas,
a Unicamp.
“As nossas
mais velhas lutaram e abriram caminhos para a gente chegar até aqui”, exalta
Fabi.
Já Aline
diz que, apesar do avanço, o Brasil ainda tem muito que caminhar para alcançar
um ensino mais democrático.
“A LEI DE COTAS
ERA PARA TER ACONTECIDO HÁ 150 ANOS. A GENTE JÁ ESTÁ COM ATRASO”, AFIRMA.
Disponível
em: https://www.geledes.org.br/lei-de-cotas-completa-10-anos-cotistas-explicam-a-importancia-da-medida-em-suas-vidas/.
Acesso em 23/08/2022
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