Segundo Ana Helena, essa
é a terceira turma da Terapia Comunitária Integrativa e a segunda do Cuidando
do Cuidador, composta por 25 pessoas de várias cidades do Recôncavo, além
de Feira de Santana e Salvador, sendo que a coordenadora a nível estadual é a senhora: Maria das Graça Farani.
Na oportunidade, o professor
Borges dialogou com a turma, acerca de aspectos vinculados a trajetória da
vida de Paulo Freire (Patrono da Educação no Brasil), especialmente ao
seu método de alfabetização, o qual se fundamenta em uma metodologia voltada
para a realidade dos educandos (Pedagogia do Oprimido). Também, mencionou a
importância das ideias de Freire para a educação de modo geral, no Brasil e no
mundo, uma vez que o mesmo é estudado em universidades dos Estados Unidos,
homenageado com escultura na Suécia, nome de centro de estudos na Finlândia e
inspiração para cientistas em Kosovo. O seu livro, “Pedagogia do Oprimido”,
escrito em 1968, é o terceiro mais citado em trabalhos acadêmicos na área de
humanidades em todo o mundo.
Ainda, durante a conversa
foi discutido a relação da Pedagogia de Paulo Freire com a Terapia Comunitária,
salientando “a autonomia do sujeito, a horizontalidade do
saber, a educação como prática libertadora, e a incompletude do
ser humano. Tal como a Terapia Comunitária, o método Paulo Freire é uma forma
de ver o mundo, de ler a realidade e a si mesmo” (Disponível em: evistaconsciencia.com/a-pedagogia-de-paulo-freire-contribuicoes-e-reinvencao).
Segundo o pesquisador Adalberto de Paula Barreto (2010), a Terapia Comunitária – é um espaço de promoção de encontros interpessoais e intercomunitários, objetivando a valorização das histórias de vida dos participantes, o resgate da identidade, a restauração da autoestima e da confiança em si, a ampliação da percepção dos problemas e possibilidade de resolução a partir das competências locais.
Através das dinâmicas vivenciais, a Terapia Comunitária, propõem-se uma reflexão sobre os seis pilares da autoestima, segundo Nathaniel Branden, que são: viver conscientemente, autoaceitação, autoresponsabilidade autoafirmação, intencionalidade e integridade pessoal.
Por sua vez, a irmã
Ana Helena, destaca que: “após seis meses de aula, os participantes da
Terapia Comunitária recebem um certificado, emitido pela ABRATECOM - Associação
Brasileira de Terapia Comunitária, para qual os alunos realizam uma
contribuição financeira mensal volta para esse fim. Assim, as atividades do
curso, têm contribuído para elevar a autoestima de muitas pessoas, bem como colaborando
para levantar muitas vidas e propiciando novo ânimo na caminhada
humano/espiritual. Sem dúvidas, o curso é uma Bênção para todos nós, pelo qual
agradecemos a Deus e toda a equipe que se coloca à disposição para nos ajudar”,
enfatizou a Ana Helena.
Agradeço ao convite das
Irmãs da Santa Cruz para intermediar esse diálogo acerca da relação da
Pedagogia de Paulo Freire com a Terapia Comunitária, uma temática de extrema
importância para a sociedade brasileira nos dias atuais. Também, parabenizo aos
componentes da turma pelas relevantes contribuições durante a conversa, demonstrando
o quanto é importante e necessário estudar as ideias de Paulo Freire, bem como
a simbiose com as concepções da Terapia Comunitária. Parabéns!!!” salientou o
professor Borges.
0 Comentários