Um levantamento da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas
Naturais (Arpen-Brasil), entidade que representa os cartórios de registro civil
do país, revela que ao menos 12.211 crianças de até seis anos de idade ficaram
órfãs de um dos pais vitimados pela Covid-19.
O estudo aponta que entre 16 de março de 2020 e 24 de setembro
deste ano, 25,6% dessas crianças não tinham completado um ano de vida. De
acordo com a pesquisa, 223 pais faleceram antes mesmo do nascimento de seus
filhos, enquanto 64 crianças, até os seis anos de idade, perderam pai e mãe
vítimas da Covid.
Os dados mostram, ainda, que 18,2% das crianças que perderam um dos
pais tinham menos de um ano de idade, seguido de 18,2% com dois anos e 14,5%
com três anos. Os Estados de São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Ceará e Paraná
foram os que mais registraram óbitos de pais com filhos nesta idade.
Para o deputado federal, Alexandre Padilha (PT/SP), esses sãos os
rastros da tragédia provocada por Bolsonaro, que impacta milhares de vidas
brasileiras. Para ele, o Brasil precisará ser reconstruído com desejo de
humanidade e priorização da riqueza da vida.
“O
Brasil precisa se unir em torno da defesa da vida, da redução da desigualdade e
do respeito à diversidade para curar essas cicatrizes profundas e duradouras
deixadas por Bolsonaro”, ressalta Padilha.
Fonte:
https://pt.org.br/12-mil-criancas-de-ate-seis-anos-ficaram-orfas-pela-pandemia/.
Acesso em 14/10/2021.
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