O Simpósio, é organizado pela Associação Nacional de
História (ANPUH), sendo a temática desse ano: História, Verdade e
Tecnologia, com todas as atividades realizadas de forma virtual, em função da
pandemia do coronavírus e coordenadas pela Universidade Estadual do Rio de
Janeiro (UERJ), entre os dias 19 a 23 de julho de 2021.
Na sua apresentação, incialmente o professor Borges, narrou a
contextualização da Vila de Cabeças na história do Recôncavo baiano, principalmente
a relação com a produção de fumo (tabaco), demonstrando a importância dos armazéns
que beneficiavam esse produto no interior da Vila. Também, relatou o poder
político, econômico e social do coronel João Altino, o qual chegava a exportar
para Europa mais de 50 mil arrobas de fumo por ano.
No segundo momento, Borges explicitou a origem do nome
Cabeças, a partir das narrativas de memorialistas como Antônio da Mota Júnior, Angelita
Gesteira e Sebastião dos Santos, vinculada a representação do imaginário
popular de uma chacina, quando cabeças foram decepadas e colocadas em pontas de
estacas, então surge a denominação Cabeças a partir das pessoas que transitavam
pelo local.
Por último, o professor Borges, enfatizou como a Vila de Cabeças
se transformou em município de Governador Mangabeira, alcançando sua
emancipação política em 14 de março de 1962, sendo o novo nome uma homenagem ao
ex governador da Bahia, Otávio Mangabeira. No encerramento, apresentou fotos
relacionadas a história do município e da atualidade.
Luís Carlos Borges da Silva (professor Borges) - Licenciado em História pela Universidade Estadual de Feira
de Santana (UEFS), especialista em História Regional pela Universidade do
Estado da Bahia (UNEB), especialista em História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena pela Faculdade Maria Milza (FAMAM) e pela Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), professor do Colégio Estadual Professor
Edgard Santos (CEPES), Governador Mangabeira (BA) e da Escola São Luís,
Muritiba (BA)
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Att: Adriano S. Santos