O Egito fez, neste sábado (3), uma parada pública pelas ruas do Cairo, com a exibição de 22 múmias que foram transportadas de um museu para outro na mesma cidade.
O comboio
transportou 18 reis e 4 rainhas do Museu Egípcio, no centro da capital egípcia, para o Museu Nacional da Civilização,
que fica a cerca de 5 quilômetros de distância.
A parada, que
fechou algumas das principais vias da cidade, começou às 18h45 do Cairo (13h45
de Brasília).
As peças foram
transportadas pelas ruas marginais ao rio Nilo. A ideia da parada é criar
interesse entre turistas pelas antiguidades do país.
Por causa das
restrições impostas pela Covid-19, o turismo no Egito foi quase todo
interrompido.
As 22 múmias
foram colocadas em cápsulas especiais, preenchidas com nitrogênio, para garantir
a proteção.
Segundo o
arqueólogo Zahi Hawass, os veículos também foram escolhidos com cuidado para
dar estabilidade aos artefatos.
"Escolhemos
[levar as peças para] o Museu da Civilização porque queremos, pela primeira
vez, mostrar as múmias de uma forma civilizada, educada, e não só para
diversão, como era o caso do Museu Egípcio", afirma Hawass.
Múmias descobertas em 1871
Essas múmias foram
descobertas em 1871, em dois sítios arqueológicos (um deles, o templo de Deir Al Bahari,
onde hoje fica a cidade de Luxor, e o outro, perto do Vale dos Reis, o
principal local onde os reis eram enterrados no Egito antigo).
A mais antiga
das 22 múmias é a de Seqenenre Tao, o último rei da 17ª dinastia, que reinou no
século 16 A.C.. Acredita-se que Tao morreu de forma violenta.
A parada
também inclui as múmias de Ramsés II, Seti I, e Ahmose-Nefertari.
Transporte com pompa
O museu que
vai abrigar as peças fica em Fustat. A região era a capital do Egito durante a
dinastia Umayyad, que governou a civilização depois da conquista árabe.
Salima Ikram,
um egiptólogo da Universidade Americana no Cairo, afirma que transportar as
peças "com pompa" é uma forma de fazer justiça a elas.
"Esses
são os reis do Egito, são faraós, e essa é uma forma de mostrar respeito",
disse ele.
A maldição dos faraós
Nas redes
sociais há textos que relacionam o bloqueio do Canal de Suez e duas tragédias
recentes no país (um acidente de trem e um incêndio) à "maldição dos
faraós".
A
"maldição dos faraós" também foi mencionada pela imprensa por volta
de 1920, após a descoberta da tumba de Tutancâmon, quando membros da equipe de
arqueólogos morreram em circunstâncias misteriosas.
Fonte:https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2021/04/03/egito-faz-uma-parada-com-mumias-do-seculo-16-ac-que-serao-transferidas-de-museu.ghtml
3 Comentários
As peças transportada na cidada como diz no texto acima trazia a ideia de trazer interesse aos turistas,22 minhas foram colocadas em cápsulas especial preenchidas com nitrogênio garantindo a proteção das múmias.As mas antigas das múmias é a de seqenenre
.A parada também incluir as múmias de ramsés||.
Esse foi o meu resumo pelo o que eu entendi sobre o texto