Formou-se em Engenharia Civil aos 19
anos pela escola Politécnica da Bahia, onde chegou a exercer a função de
professor de astronomia. Em 1930 passou a fazer parte da Academia de Letras do
Brasil.
Em 1908 foi eleito Vereador da cidade
de Salvador, também conseguiu exercer os cargos de Deputado Federal (7 vezes),
Ministro das Relações Exteriores do governo de Washington Luís, governador do
Estado da Bahia (1947-1951) e Senador. Experimentou o exílio por duas
vezes: 1930-1934 e 1937-1945.
No seu governo foram realizadas
diversas obras, como: aeroporto 2 de Julho (hoje Luís Eduardo Magalhães),
Estádio da Fonte Nova, Fórum Rui Barbosa e Escola Parque.
No seu governo foi construída as Escolas
Reunidas José Bonifácio na vila das Cabeças. Hoje Colégio Estadual José
Bonifácio.
O número de escolas saiu de 2.115 para
5.009, alunos de 10.874 para 198.349, já de professores pulou de 3.327 para
6.232, sendo o Secretário de Educação – o educador Anísio Teixeira.
Escreveu vários livros, destacando-se:
Halley e o Cometa do seu Nome, Voto da Saudade, As Últimas Horas da Legalidade,
A Nação e os Problemas Brasileiros, Pelos Foros do Idioma, Cinquentenário da
Morte de Machado de Assis, Um Pregador da Paixão e outras.
Algumas frases de Otávio Mangabeira
“com a lei, pela lei, dentro da lei;
por que fora da lei não há salvação”.
“sem instituições livres não há paz,
não há educação popular, não há honestidade administrativa”.
“um governo democrático, vale dizer, um
governo de moralidade e de trabalho, um governo de portas abertas”.
“Só com a liberdade, sob a lei, e sem
ofender a Deus, o esforço humano se realiza e prospera em base sólida e firme”.
A transformação da Vila De Cabeças em
município de Governador Mangabeira
Em 1961, foi aprovado na Câmara de
Vereadores de Muritiba o projeto de emancipação política da Vila.
Através da lei estadual número 1.639 de
14 de março de 1962, a Vila de Cabeças passou a se chamar município de
Governador Mangabeira.
Para homenagem o ex- Governador da
Bahia Otávio Mangabeira, pois o nome Governador Mangabeira trazia uma ideia de
“civilização”, além disso, daria prestígio à nova cidade;
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