HISTĆRIA PRA NINAR GENTE GRANDE Ć© um olhar possĆvel
para a histĆ³ria do Brasil. Uma narrativa baseada nas “pĆ”ginas ausentes”. Se a
histĆ³ria oficial Ć© uma sucessĆ£o de versƵes dos fatos, o enredo que proponho Ć©
uma “outra versĆ£o”. Com um povo chegado a novelas, romances, mocinhos,
bandidos, reis, descobridores e princesas, a histĆ³ria do Brasil foi
transformada em uma espĆ©cie de partida de futebol na qual preferimos “torcer”
para quem “ganhou”. Esquecemos, porĆ©m, que na torcida pelo vitorioso, os
vencidos fomos nĆ³s. Ao dizer que o Brasil foi descoberto e nĆ£o dominado e
saqueado; ao dar contorno heroico aos feitos que, na realidade, roubaram o
protagonismo do povo brasileiro; ao selecionar herĆ³is “dignos” de serem
eternizados em forma de estĆ”tuas; ao propagar o mito do povo pacĆfico,
ensinando que as conquistas sĆ£o fruto da concessĆ£o de uma “princesa” e nĆ£o do
resultado de muitas lutas, conta-se uma histĆ³ria na qual as pĆ”ginas escolhidas
o ninam na infĆ¢ncia para que, quando gente grande, vocĆŖ continue em sono profundo.
De forma geral, a predominĆ¢ncia das versƵes
histĆ³ricas mais bem-sucedidas estĆ” associada Ć consagraĆ§Ć£o de versƵes
elitizadas, no geral, escrita pelos detentores do prestĆgio econĆ“mico,
polĆtico, militar e educacional – valendo lembrar que o domĆnio da escrita
durante perĆodo considerĆ”vel foi quase que uma exclusividade das elites – e,
por consequĆŖncia natural, Ć© esta a versĆ£o que determina no imaginĆ”rio nacional
a memĆ³ria coletiva dos fatos.
NĆ£o Ć toa o termo “DESCOBRIMENTO” ainda Ć©
recorrente quando, na verdade, a chegada de Cabral Ć s terras brasileiras
representou o inĆcio de uma “CONQUISTA”. E, ao ser ensinado que foi
“descoberto” e nĆ£o “conquistado”, o senso coletivo da “naĆ§Ć£o” jamais foi capaz
de se interessar ou dar o devido valor Ć cultura indĆgena, associando-a “a
programas de gosto duvidoso” ou comportamentos inadequados vistos como
“vergonhosos”.
Comemoramos 500 anos de Brasil sem refazermos as
contas que apontam para os mais de 11.000 anos de ocupaĆ§Ć£o amazĆ“nica, para os
mais de 8.000 anos da cerĆ¢mica mais antiga do continente, ou ainda, sem olhar
para a civilizaĆ§Ć£o marajoara datada do inĆcio da era CristĆ£. Somos brasileiros
hĆ” cerca de 12.000 anos, mas insistimos em ter pouco mais de 500, crendo que o
Ćndio, derrotado em suas guerras, Ć© o sinĆ“nimo de um paĆs atrasado, refletindo
o descaso com que Ć© tratada a histĆ³ria e as questƵes indĆgenas do Brasil. NĆ£o
fizeram de CUNHAMBEMBE – a lideranƧa tupinambĆ” responsĆ”vel pela organizaĆ§Ć£o da
resistĆŖncia dos Tamoios – um monumento de bronze. Os Ćndios CARIRIS que se
organizaram em uma CONFEDERAĆĆO foram chamados de BĆRBAROS. Os nomes dos
CABOCLOS que lutaram no DOIS DE JULHO foram esquecidos. Os Ćndios, no Brasil da
narrativa histĆ³rica que Ć© transmitida ainda hoje, deixaram como “legado” cinco
ou seis lendas, a mandioca, o balanƧo da rede, o tal do “caju”, do “tatu” e a
“peteca”. Levando em conta apenas pouco mais de 500 anos, a narrativa
tradicional escolheu seus herĆ³is, selecionou os feitos bravios, ergueu
monumentos, batizou ruas e avenidas, e assim, entre o “quem ganhou e quem
perdeu”, ficamos com quem “ganhou.” Ćndios, negros, mulatos e pobres nĆ£o
viraram estĆ”tua. Seus nomes nĆ£o estĆ£o nas provas escolares. NĆ£o sĆ£o opƧƵes para
marcar “x” nas questƵes de mĆŗltiplas escolhas.
Deram vez a outros. Outros que, por certo, jĆ”
caĆram nas suas “provas”. VocĆŖ aprendeu que os “BANDEIRANTES” – assassinos e
saqueadores – eram os “bravos desbravadores que expandiram as fronteiras do
territĆ³rio nacional”. DOM PEDRO, o primeiro, vocĆŖ “decorou” que era o “herĆ³i”
da IndependĆŖncia, sem que as pĆ”ginas dos livros contassem a “camaradagem” de um
“negĆ³cio de famĆlia” tĆ£o bem traduzido pela frase do PAI do Imperador, que a
ele orientou: “ponha a coroa na tua cabeƧa, antes que algum aventureiro o
faƧa”. ConvĆ©m esclarecer aqui que os “aventureiros” citados por DOM JOĆO Ć©ramos
nĆ³s, brasileiros, e que a “independĆŖncia” proclamada – ou programada – foi para
evitar que tivĆ©ssemos aqui “aventureiros” como Bolivar ou San Martin,
patriarcas bem-sucedidos das “independĆŖncias” que nĆ£o queriam por aqui.
Como “CABRAL”, o “ladrĆ£o”, que roubou o Brasil lĆ” pelas
bandas de mil e quinhentos, ou PEDRO I, que atravĆ©s de um acordo “mudou duas ou
trĆŖs coisas para que tudo ficasse da mesma forma”, tem tambĆ©m o Marechal, o
DEODORO DA FONSECA, homem de convicƧƵes monarquistas – amigo pessoal do
Imperador PEDRO II – autor da proclamaĆ§Ć£o de uma RepĆŗblica continuĆsta – sem
participaĆ§Ć£o popular – traduzida em golpe e que, na ausĆŖncia de lĆderes, mandou
“pintar” um retrato do Alferes Joaquim JosĆ© da Silva Xavier, o TIRADENTES, na
tentativa de produzir “um personagem pra chamar de seu”.Se a RepĆŗblica foi
“golpe”, conclui-se que “golpe” no Brasil nĆ£o Ć© novidade. Nem Ć© novidade que a
natureza dos “golpes” ainda estejam mal contadas. A rodovia CASTELO BRANCO
“corta” SĆ£o Paulo com “nome de batismo” em homenagem ao primeiro general “do
GOLPE DE 1964”. Para cruzar a BaĆa da Guanabara em direĆ§Ć£o a NiterĆ³i, lĆ” estĆ” a
ponte PRESIDENTE COSTA E SILVA, o mesmo que fechou o Congresso Nacional e
aditou o AI-5 suspendendo todas as liberdades democrƔticas e direitos
constitucionais. Em Sergipe, em dias de jogos, a bola rola no estƔdio
PRESIDENTE MĆDICI, o general dos “ANOS DE CHUMBO”, do uso sistemĆ”tico da
tortura e dos violentos assassinatos. Nas ruas – por terem lido um livro que
“ninou” e nĆ£o “ensinou” falando da suspensĆ£o dos direitos humanos, da corrupĆ§Ć£o
e dos assassinatos cometidos no perĆodo – aparecem faixas para pedir
“intervenĆ§Ć£o militar”, dĆ©cadas depois da redemocratizaĆ§Ć£o.
Sem saber quem somos, vamos a “toque de gado”
esperando “alguĆ©m pra fazer a histĆ³ria no nosso lugar”, quiƧƔ uma “princesa”,
como a ISABEL, a redentora, que levou a “glĆ³ria” de colocar fim ao mais tardio
tĆ©rmino de escravidĆ£o das AmĆ©ricas. Nunca esperaremos ser salvos pelos tipos
populares que nĆ£o foram para os livros. Se “herĆ³is sĆ£o sĆmbolos poderosos,
encarnaƧƵes de ideias e aspiraƧƵes, pontos de referĆŖncias, fulcros de
identificaĆ§Ć£o” a construĆ§Ć£o de uma narrativa histĆ³rica elitista e eurocĆŖntrica
jamais concederia a lĆderes populares negros uma participaĆ§Ć£o definitiva na
aboliĆ§Ć£o oficial. Bem mais “exemplar” a princesa conceder a liberdade do que
incluir nos livros escolares o nome de uma “realeza” na qual ZUMBI, DANDARA,
LUIZA MAHIN, MARIA FELIPA assumissem seu real papel na histĆ³ria da liberdade no
Brasil.
O fato Ć© que a atuaĆ§Ć£o de “gente comum”, ou mesmo a
incansƔvel luta negra organizada em quilombos, em fugas, no esforƧo pessoal ou
coletivo na compra de alforrias e em revoltas ou conspiraƧƵes, jƔ enfraqueciam
o sistema escravocrata Ć quela altura. Entretanto, ensinar na escola o nome de
“CHICO DA MATILDE”, jangadeiro, mulato pobre do CearĆ” (lĆder da greve que
colocou fim ao embarque de escravos no estado nordestino, levando-o Ć aboliĆ§Ć£o
da escravatura quatro anos antes da princesa ganhar sua “fama” abolicionista)
nĆ£o serviria Ć manutenĆ§Ć£o da premissa de que as conquistas sociais resultam de
concessƵes vindas “do alto” e nĆ£o das lutas. A histĆ³ria de CHICO DA MATILDE era
inspiradora demais para o povo. NĆ£o Ć toa, seu nome nĆ£o estĆ” nos livros. Esses
nomes nĆ£o serviram para eles. Para nĆ³s, eles servem. Para nĆ³s, sentinelas dos
“ais” do Brasil, herĆ³is de lutas sem glĆ³rias ainda deixados “de tanga” ou preso
aos “grilhƵes”, eles sĆ£o as ideias que usaremos para “gestar” o que virĆ”.
“Engravidados” de novas ideias, jorrarĆ” leite novo para “amamentar” os guris
que virĆ£o. Sabendo outra versĆ£o de quem Ć© o Brasil, – nĆ£o a que nos “ninou”
para quando fĆ“ssemos adultos – sabendo que CABRAL “invadiu” e que, ao invĆ©s de
quinhentos e dezenove anos, somos brasileiros hĆ” quase doze mil anos.
Conhecendo CUNHAMBEBE, a CONFEDERAĆĆO DOS CARIRIS, cientes da participaĆ§Ć£o dos
CABOCLOS na luta do 02 DE JULHO NA BAHIA, e sabendo que os Ćndios lutaram e
resistiram por mais de meio sĆ©culo de dominaĆ§Ć£o, talvez se orgulhem da porĆ§Ć£o
de sangue que faz de TODOS NĆS, sem exceĆ§Ć£o, Ćndios. Sabendo que a “bondosa”
princesa Isabel deu vez a “Chico da Matilde”, “Luiza Mahin” e “Maria Felipa”, Ć©
possĆvel que reconheƧam em si a bravura que vive Ć espreita da hora de
despertar e aĆ, talvez, o “gigante desperte sem ser para se distrair com a TV”.
Cientes de que nossa histĆ³ria Ć© de luta, teremos
orgulho do Brasil. Alimentados de leite novo e bom, varreremos de nossos
“porƵes” o complexo de “vira-latas” que fomenta nossa crenƧa de inferioridade.
Veremos tanta beleza na escultura de ANTĆNIO FRANCISCO LISBOA quanto no quadro
que eterniza o sorriso da Monalisa. Nos orgulharemos do “tupi” que falamos –
mesmo sem saber. Daremos mais cartaz ao saci do que Ć “bruxa”. Brincaremos mais
de BUMBA MEU BOI, CIRANDA E REISADO. Nossas crianƧas enxergarĆ£o tanta coragem
no CANGACEIRO quanto no “cowboy”. Vibraremos quando SUASSUNA estrear em
“ROLIĆDE” sem traduĆ§Ć£o para o SOTAQUE de JoĆ£o Grilo e ChicĆ³. NĆ£o estranharemos
caso o Mickey suba a ESTAĆĆO PRIMEIRA, troque “my love” por “minha nĆŖga” e
mande pintar o “parquinho” da Disney com o VERDE E O ROSA DA MANGUEIRA”.
Por: Leandro Vieira - carnavalesco da Mangabeira
DisponĆvel
em: https://ladobdorio.com.br/cultura/fagnertorres/voce-precisa-ler-a-sinopse-do-enredo-da-mangueira-para-este-ano.
Acesso em 07/03/2019.
Letra
do Samba enredo da Mangabeira (escola campeĆ£ do carnaval do Rio de Janeiro –
2019)
Enredo: HistĆ³ria
pra Ninar Gente Grande
Mangueira,
tira a poeira dos porƵes
Ć,
abre alas pros teus herĆ³is de barracƵes
Dos
Brasis que se faz um paĆs de Lecis, jamelƵes
SĆ£o
verde e rosa, as multidƵes
Brasil,
meu nego
Deixa
eu te contar
A
histĆ³ria que a histĆ³ria nĆ£o conta
O
avesso do mesmo lugar
Na
luta Ć© que a gente se encontra
Brasil,
meu dengo
A
Mangueira chegou
Com
versos que o livro apagou
Desde
1500 tem mais invasĆ£o do que descobrimento
Tem
sangue retinto pisado
AtrƔs
do herĆ³i emoldurado
Mulheres,
tamoios, mulatos
Eu
quero um paĆs que nĆ£o estĆ” no retrato
Brasil,
o teu nome Ć© Dandara
E
a tua cara Ć© de cariri
NĆ£o
veio do cƩu
Nem
das mĆ£os de Isabel
A
liberdade Ć© um dragĆ£o no mar de Aracati
Salve
os caboclos de julho
Quem
foi de aƧo nos anos de chumbo
Brasil,
chegou a vez
De
ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malĆŖs
DisponĆvel
em: https://www.letras.mus.br/sambas/mangueira-2019/.
Acesso em: 07/03/2019
225 ComentƔrios
Turma: 1°BM
O texto descreve uma histĆ³ria do Brasil que deveria ser contada nas salas de aula desde o primĆ”rio. Infelizmente nas escolas do Brasil sĆ£o contadas histĆ³rias totalmente contraditĆ³rias do que aconteceu no Brasil desde o tal *"descobrimento"* feito por *Pedro Ćlvares Cabral*. O Brasil nĆ£o foi descoberto pelos portugueses e sim invadido e explorado das piores maneiras. Um enorme desrespeito aos Ćndios que jĆ” habitavam as terras brasileiras hĆ” muitos anos. Poucos sĆ£o os brasileiros que tĆŖm o hĆ”bito de ler ou seja alĆ©m do que Ć© contado nas salas de aulas muitos nĆ£o tĆŖm acesso e por nĆ£o ter fome de conhecimento, preferem adorar, enaltecer e exaltar Ćdolos do futebol e esquecem dos grandes historiadores, filĆ³sofos e assim cada dia mais Ć© apagada a histĆ³ria do nosso paĆs.
O ano Ć©: 2018, dia 02 de setembro. Acontece um grande incĆŖndio no museu nacional do paĆs BRASIL, foi uma grande tristeza pois habitava nesse museu grande parte da histĆ³ria do Brasil. alguns fatos da histĆ³ria do Brasil nĆ£o sĆ£o contadas e outras sĆ£o porĆ©m, sĆ£o apagadas ao decorrer do tempo como o museu que pegou fogo, incĆŖndio esse que ocorreu por falta de cuidados pq se existisse uma manutenĆ§Ć£o e um cuidado com o museu isso jamais teria acontecido. Contudo os brasileiros deveriam ter obrigaĆ§Ć£o de conhecer a real histĆ³ria do Brasil!
Turma: 1°BM
O texto descreve uma histĆ³ria do Brasil que deveria ser contada nas salas de aula desde o primĆ”rio. Infelizmente nas escolas do Brasil sĆ£o contadas histĆ³rias totalmente contraditĆ³rias do que aconteceu no Brasil desde o tal *"descobrimento"* feito por *Pedro Ćlvares Cabral*. O Brasil nĆ£o foi descoberto pelos portugueses e sim invadido e explorado das piores maneiras. Um enorme desrespeito aos Ćndios que jĆ” habitavam as terras brasileiras hĆ” muitos anos. Poucos sĆ£o os brasileiros que tĆŖm o hĆ”bito de ler ou seja alĆ©m do que Ć© contado nas salas de aulas muitos nĆ£o tĆŖm acesso e por nĆ£o ter fome de conhecimento, preferem adorar, enaltecer e exaltar Ćdolos do futebol e esquecem dos grandes historiadores, filĆ³sofos e assim cada dia mais Ć© apagada a histĆ³ria do nosso paĆs.
O ano Ć©: 2018, dia 02 de setembro. Acontece um grande incĆŖndio no museu nacional do paĆs BRASIL, foi uma grande tristeza pois habitava nesse museu grande parte da histĆ³ria do Brasil. alguns fatos da histĆ³ria do Brasil nĆ£o sĆ£o contadas e outras sĆ£o porĆ©m, sĆ£o apagadas ao decorrer do tempo como o museu que pegou fogo, incĆŖndio esse que ocorreu por falta de cuidados pq se existisse uma manutenĆ§Ć£o e um cuidado com o museu isso jamais teria acontecido. Contudo os brasileiros deveriam ter obrigaĆ§Ć£o de conhecer a real histĆ³ria do Brasil!
TURMA:1°AV
ALUNO:JosƩ Ailton
O texto enredo do desfile da mangueira fala sobre uma histĆ³ria positivista, e sobre a histĆ³ria do Brasil que o paĆs foi descoberto e nĆ£o dominando, conquistado e saqueado.Dar a entender que quando o texto fala "Que o Brasil foi transformado em uma partida de futebol" que nos so damos valor a quem ganhar ja a quem perde esquecemose que fomos nĆ³s. Tambem fala sobre as fontes histĆ³ricas dos Ćndios que eles foram os que deixaram cultura,lendas,o balanƧo da rede, o caju e a peteca,mas eles foram esquecidos e nĆ£o tiveram ruas batizadas em ruas, estĆ”tua,e nome em provas ja os quem enganava, matava e roubavam foram homenageados tiveram nomes em provas,seus nome batizado em ruas e estĆ”tua.
E esse texto quer nos mostrar que no tempo de hoje que as pessoas tĆ£o dando mais valor aos Ćndios (caboclos) que nos deixou cultura.
O desfile de samba mangueira demostro os fatos relacionados que aconteceu durante o descobrimento do Brasil. Que principalmente as terras dos Ćndios e essas pessoas indĆgenas nĆ£o eram valorizados no paĆs.
Turma: 1BM
O Enredo da escola de samba Mangueira faz uma critica a histĆ³ria oficial do Brasil, e a construĆ§Ć£o dos herĆ³is nacionais. Seu grande objetivo foi apresentar a histĆ³ria sob um novo olhar , pois todo brilho sempre foi dado as princesas, reis, e nomeavam os mesmos como mocinhos, quando na verdade eram os verdadeiros vilƵes. NĆ£o que eles nĆ£o devam ser lembrados , mas a luta, estratĆ©gia e resistĆŖncia dos Ćndios e negros tambĆ©m merece ser reconhecida , e colocada em Pauta . O texto tambĆ©m nos alerta sobre a nossa histĆ³ria , e faz com que tenhamos orgulho dela .
O texto fala sobre o descobrimento do Brasil, e Ć© uma histĆ³ria positivista pois conta a histĆ³ria dele e seus acontecimentos ao longo do tempo. Pelo que eu entendi, o Brasil foi uma conquista que passou por varias lutas. Como tambĆ©m no texto cita, nos livros todos dĆ£o crĆ©ditos a princesa Isabel pela libertaĆ§Ć£o dos escravos, mas "esquecem" de citar tambĆ©m outros hĆ©rois negros como Zumbi, Dandara, Luiza Mahin, Maria Felipa, que deveriam ter seu reconhecimento nessa histĆ³ria.
Turma:1EM
Bom, o texto comeƧa fazendo uma crĆtica ao descobrimento do Brasil, uma comparativa sobre o que achamos e o que realmente Ć©. TrĆ”s a idĆ©ia de que nĆ£o existe sĆ³ um Brasil, esse Brasil que estĆ” no retrato, esse Brasil que a histĆ³ria conta. Fala sobre quem sĆ£o os verdadeiros herĆ³is da histĆ³ria, ao longo da leitura percebemos que esquecemos quem sĆ£o os verdadeiros protagonistas e damos espaƧo ao bem sucedidos.
Mas sabemos que na verdade somos um povo de luta, que lutou pra vencer as desigualdades, o preconceito.
Estamos em um paĆs machista, racista, elitista, que tem uma cultura de idolatria Ć” elite.
Infelizmente os herĆ³is que lembramos sĆ£o os torturadores, que estĆ£o em nome de rua, nome de ponte, nome de praƧa. SĆ£o exaltados e nĆ£o deveriam.
E fez refletir onde estĆ£o as mulheres? Mulheres que lutaram por igualdade, por direito, mulheres da favela que foram silenciadas de alguma maneira por lutarem por liberdade, por direitos humanos.
SĆ£o essas histĆ³rias que precisamos lembrar, que precisamos ensinar, que precisamos compartilhar.
Por fim o texto traz uma maravilhosa crĆtica ao nosso Brasil, a nossa histĆ³ria, aos nossos "herĆ³is".
Turma: 1Bv - Matutino
O texto faz uma crĆtica de uma forma positivista, pois nĆ£o Ć© contada corretamente, no caso, a chegada de Cabral nas terras Brasileiras. Mas o texto nĆ£o sĆ³ fala de uma crĆtica positivista, mas tambĆ©m, ele valoriza a nova histĆ³ria, sendo que ele se aproxima da nova histĆ³ria o Brasil foi conquistado, nĆ£o descoberto, ao llselecionar herĆ³is e signos de serem eternizados com forma de estĆ”tuas!
Este texto fala principalmente da histĆ³ria do Brasil, uma histĆ³ria com pĆ”ginas ausentes em que preferem contar as conquistas com muita luta dos nossos antepassados, foram simplismente concedidos por uma princesa.
EstĆ” histĆ³ria tenta nos esconder a verdade e fazer com que os explorados fiquem a favor de seus exploradores l.
- "Clientes de que nossa histĆ³ria Ć© de luta, teremos orgulho do Brasil" um trexo muito interessante do texto, pois, assim podemos concluir que o texto se aproximada nova histĆ³ria.
Texto corrigido!
Esse texto Ć© bem interessante. Pois o enredo do desfile da mangueira de 2019 fala sobre a histĆ³ria do Brasil, tambĆ©m faz uma crĆtica positivista onde nĆ£o gosta do termo "descobrimento" que o "descobrimento" do Brasil foi transformado em uma espĆ©cie de partida de futebol na qual preferimos "torcer" para quem "ganhou"e esquecemos, que nas torcida pela VitĆ³ria, os vencedores fomos nĆ³s.
Falam que o Brasil foi descoberto e nĆ£o dominado e saqueado, ensinando que as conquistas sĆ£o frutos de uma "princesa" e nĆ£o do resultado de muitas lutas, na chegada de Cabral ao Brasil foi dado a o inĆcio de uma "conquista" mas a "naĆ§Ć£o" jamais foi capaz de se interessar as culturas indĆgenas.
Ele sĆ³ lembrava da nobreza os reis e rainhas do Brasil a grande elite fazia parte da histĆ³ria e eles nĆ£o lembram o povo pobre batalhador que tambĆ©m fez parte da histĆ³ria.
Um homem que roubou o Brasil por volta de Mil e quenhentos foi Cabral mas na histĆ³ria e de lutas teremos muito orgulho do Brasil e tambĆ©m vamos ter muito orgulho das culturas com uma simples brincadeira como o bumba meu boi e enxergamos tanta coragem os cangaceiros como foi a eterna coragem de lampiĆ£o, sem traduĆ§Ć£o para o sotaque de JoĆ£o grilo e ChicĆ³ e suas faƧanhas, citada tambĆ©m muitas brincadeiras indĆgenas, entĆ£o teremos muito orgulho do Brasil.
Luiza Mahin nĆ£o podem ser estudadas em sala de aula, e sim quem lutou e fez algo pelo Brasil.
o texto a"sinopse do samba enredo de mangueira"fala sobre a escola que homenageia os herĆ³is populares que tiveram atos importantes ;com objetivo de falar a agremiaĆ§Ć£o e relembrar a histĆ³ria dos negros ;Ćndios;e pobres.
No momento em que nega a importĆ¢ncia dos Ćndios e negros para a histĆ³ria do Brasil.
O texto faz uma crĆtica muito importante da histĆ³ria do descobrimento do Brasil;a histĆ³ria que conta Ć© positivista onde os verdadeiros herĆ³is deveriam ser o povo brasileiro e fazendo com que a histĆ³ria do Brasil tenha um olhar protagonista...no texto diz tambĆ©m que o Brasil nĆ£o foi uma conquista mais sim um descobrimento .o tipo do texto Ć© marxista.
o texto "sinopse do samba enredo de mangueira fala sobre a escola que homenageia os herĆ³is populares que tiveram atos importante;com objetivo de falar a agremiaĆ§Ć£o vai relembrar a histĆ³ria dos negros;Ćndios e pobres.
No momento em que nega a importĆ¢ncia dos Ćndios e negros para a histĆ³ria do Brasil.
o texto faz uma crĆtica da histĆ³ria do Brasil e essa crĆtica Ć© positivista onde os verdadeiros herĆ³is deveria ser o povo brasileiro e fazendo com que a histĆ³ria do Brasil tenha um olhar protagonista...no texto diz tambĆ©m que o Brasil nĆ£o foi uma conquista mais sim um descobrimento. O tipo do texto Ć© marxista
Turma: 1 AV
O texto fala sobre uma outra versĆ£o da histĆ³ria Brasileira, deixando bem claro que o Brasil foi INVADIDO e nĆ£o DESCOBERTO, assim com a Letra do Samba enredo da Mangabeira (escola campeĆ£ do carnaval do Rio de Janeiro 2019) esclarece tambĆ©m. Mas preferimos acreditar no “descobrimento”, e tambĆ©m acreditamos que nĆ³s temos 500 anos de Brasil, sendo que, segundo o texto, temos 12.000 anos. Sendo assim os indĆgenas nĆ£o tem valor para o paĆs, pois Cabral descobriu o Brasil, e nĆ£o os Ćndios jĆ” habitavam nele. O Brasil valoriza outras pessoas, talvez atĆ© de forma inocente, mas valorizam. Essas pessoas sĆ£o: Cabral, o “ladrĆ£o” que roubou o Brasil. Dom Pedro que mudou duas ou trĆŖs coisas pra tudo continuar da mesma forma, Marechal Deodoro, homem de convicƧƵes monarquistas, Pedro II, autor da proclamaĆ§Ć£o de uma RepĆŗblica continuĆsta – sem participaĆ§Ć£o popular- traduzida em golpe e que, na ausĆŖncia de lĆderes, mandou “pintar” um retrato do Alferes Joaquim JosĆ© da Silva Xavier, o TIRADENTES, na tentativa de produzir “um personagem pra chamar de seu”. Entre outros que foram lembrados. Se a RepĆŗblica foi “golpe”, conclui-se que “golpe” no Brasil nĆ£o Ć© novidade. Nem Ć© novidade que a natureza dos “golpes” ainda estejam mal contadas. A rodovia CASTELO BRANCO “corta” SĆ£o Paulo com “nome de batismo” em homenagem ao primeiro general “do GOLPE DE 1964”. Ć uma histĆ³ria positivista pois conta a HistĆ³ria de um paĆs com muito envolvimento polĆtico e a luta da sociedade para a liberdade e o sucesso