DESDE SEXTA-FEIRA,
dia 8, uma foto emblemática escancarou
o racismo e a supremacia branca no Brasil. Nela, Donata Meirelles, então
diretora da Vogue Brasil, uma mulher branca, aparece sentada numa cadeira
utilizada pelas mães de santo no Candomblé cercada de figurantes negras
vestidas com roupas tradicionais de baianas – saias longas rodadas, batas
brancas, panos da costa, turbantes, múltiplos colares dourados e prateados,
brincos e pulseiras. A imagem fatídica era clara: negros em posições subjugadas
ao lado de uma branca em um cenário onde a cultura negra é apropriada com fins
festivos – Donata celebrava seus 50 anos. Oitenta por cento da população de
Salvador é negra, mas a indústria de turismo que vive da imagem de homens e
mulheres negras é branca. “Sorria, você está na Bahia!” Donata se desculpou e
pediu demissão da revista.
Nem uma semana
depois de as imagens da festa evocando a escravidão gerarem uma onda de revolta
nas mídias sociais, um jovem negro de 19 anos foi assassinado por um segurança
no supermercado Extra no Rio de Janeiro. Pedro Henrique Gonzaga foi morto a
sangue frio, depois de ter sido sufocado até a morte pelo segurança, diante de
várias testemunhas, algumas das quais alertaram para a morte iminente do jovem.
Estrangulado
como Eric Garner – que
sucumbiu depois de um abraço mortal de um policial em julho de 2014 nos Estados
Unidos e uma comoção nacional –, o brasileiro Pedro Gonzaga agora faz parte das
estatísticas assustadoras que mostram que quase
75 % das vítimas de homicídios são negros, a maioria jovens. A revolta
contra o racismo de Donata e o assassinato a sangue frio de Pedro são como
chagas abertas num país que nunca indenizou nenhum ex-escravo e seus
descendentes pelo período no cativeiro. Nenhuma sociedade escravista nas
Américas pagou reparações aos antigos escravizados.
Mas o que pouco
se sabe é que a luta das populações afrodescendentes contra o racismo e para
obter reconhecimento nas mais diversas esferas, tanto no Brasil como nos
Estados Unidos, data desde o fim do período da escravidão. E os pedidos de
reparações financeiras e materiais pela escravidão continuam em voga nos dias
de hoje.
Indenização só a quem escravizou
Desde o século
18, escravos e libertos começaram a conceitualizar a ideia de reparações em
correspondência, panfletos, discursos públicos, narrativas de escravos e
petições judiciais, redigidos em inglês, francês, espanhol e português. O
sistema escravista tinha base legal, mas escravos e ex-escravos tinham plena
consciência de terem sido vítimas de uma injustiça. Eles sabiam que ao fornecer
trabalho não remunerado aos seus proprietários estavam contribuindo para
construir suas riquezas. Vários são os casos de pessoas escravizadas
ilegalmente que pediram reparações pelo tempo em que viveram no cativeiro.
Entre 1804 e
1888, todas as sociedades nas Américas aboliram a escravidão. Mas o fim da
escravidão foi um processo lento e gradual. Mesmo em regiões vistas como
paraísos da liberdade, como o norte dos Estados Unidos e o México (onde a
escravidão foi abolida mais cedo do que em muitas regiões do continente
americano), o fim da escravidão foi um processo longo. Do norte ao sul das
Américas, as elites escravistas temiam o fim do sistema servil. Os senhores
enfatizavam que a escravidão e o comércio de escravos eram atividades legais e
que os direitos de propriedade deveriam ser respeitados acima de todos os
direitos.
Alguns
abolicionistas até chegaram a chamar atenção para a necessidade de reparações
aos ex-escravos e seus descendentes, por meio da redistribuição de terras,
salários e educação. Luiz Gama, por exemplo, muitas vezes denunciou
publicamente o tráfico ilegal de africanos depois da assinatura da lei de 1831.
Na realidade, 786 mil africanos escravizados chegaram no Brasil entre 1831 e
1856. Em 1883, nas páginas do panfleto da Confederação Abolicionista Luiz Gama
chegou a calcular o montante devido em salários aos escravizados: “Realmente
são insaciáveis os parasitas do trabalho africano! Fazem, por ventura, ideia da
soma, que devem em salário às gerações, que se sucederam no cativeiro durante
três séculos?” Tomando em conta apenas o número de 1,5 milhão de escravizados
que aqui residiam (na verdade, o Brasil importou mais de três vezes esse número de africanos),
Gama calculou que mais de R$ 18 bilhões de reais lhes eram devidos.
Ao abolir a escravidão em 1848, a França pagou 6 milhões de francos aos
escravocratas.
Mas isso foi
exceção. O que realmente prevaleceu nos debates públicos era a questão de como
compensar financeiramente os proprietários de escravos pela perda da
propriedade escrava. Em outras palavras, o fim gradual da escravidão nas
Américas durante o longo século 19 foi planejado para proteger os interesses
dos senhores de escravos e proprietários de terras, que em diferentes graus
recebiam pelo menos algum tipo de compensação monetária.
Após abolir a
escravidão em suas colônias em 1834, a Inglaterra indenizouos
senhores de escravos. Ao abolir a escravidão em 1848, a França pagou 6 milhões
de francos (em vinte prestações com juro anual de 5%) aos antigos proprietários
de escravos. Até o Haiti, que aboliu a escravidão e se tornou independente em
1804, teve que pagar a enorme soma de 120 milhões de francos para ter sua
independência reconhecida pela França.
Nos Estados
Unidos, os senhores de escravos não receberam indenização, mas cabe lembrar que
a abolição da escravidão se fez num contexto de uma guerra civil sangrenta que
matou 2% da população do país. Ainda durante a abolição gradual da escravidão
seja no norte dos Estados Unidos ou no Brasil, as leis do ventre livre previam
algum tipo de indenização para os senhores de escravos. Além disso, os
proprietários de escravos receberam indenizações quando
a escravidão foi abolida na capital Washington DC em 1862.
Belinda entrou na justiça pedindo ao estado uma pensão como forma de
reparar o tempo de escravizada na família Royall.
Apesar disso,
durante a era da abolição gradual nos Estados Unidos, um pequeno número de
ex-escravos exigiu que o governo ou seus antigos senhores lhes fornecessem
algum tipo de reparação financeira. Uma dessas libertas foi Belinda. Nascida na
África Ocidental e trazida para Antigua no Caribe britânico, foi escrava do
rico fazendeiro inglês Isaac Royall, que se mudou para a colônia britânica do
Massachusetts em 1737.
Após sua morte,
seu filho Isaac Royall Junior herdou todas as suas propriedades, inclusive
Belinda. Mas quando a Revolução Americana eclodiu em 1775, o herdeiro (leal ao
rei da Inglaterra) fugiu para a Inglaterra, deixando em seu testamento uma
pensão por um período de três anos para Belinda. Em 1778, o estado do
Massachussets confiscou as propriedades de Royall Junior, inclusive seus
escravos, que foram então libertados. Logo após ser liberta, Belinda, já com 65
anos, foi viver em Boston e presume-se que tenha recebido a referida pensão.
Mas quando o período de três anos terminou e a pensão foi
interrompida, ela entrou na justiça pedindo ao estado uma
pensão como forma de reparar o tempo em que trabalhou sem ser remunerada para a
família Royall. Ela ganhou, mas tinha de entrar com um pedido a cada
novo ano. A casa dos Royall, perto de Boston, foi hoje transformada em museu e
dá destaque para a história de Belinda.
Nos Estados
Unidos, o período que se seguiu à abolição da escravidão trouxe esperanças de
redistribuição de terras para os libertos. Mas esses projetos também falharam.
A chamada Reconstrução fracassou e, em vez de terra e cidadania plena, a
população negra do país se viu privada de direitos e vítima do ódio racial
crescente. Foi nesse contexto que,
durante a década de 1890, milhares de libertos circularam petições para
introduzir no congresso dos Estados Unidos projetos de lei lhes dando pensões
pelo tempo em que foram escravizados. Os líderes desse movimento concebiam o
pagamento de pensões como reparação financeira pelos muitos anos de trabalho
não remunerado que haviam dado aos seus senhores. As atividades desses grupos
geraram grandes debates e mobilizaram dezenas de milhares de ex-escravos, mas
nunca foram aprovados. Além disso, as autoridades federais perseguiram os
líderes do movimento como Isaiah Dickerson e Callie House, que passou um ano na
prisão.
Nada parecido
aconteceu na América Latina. Embora privados de recursos materiais, em países
como o Brasil, provavelmente iludidos pelo canto da sereia da ideologia da democracia
racial, os libertos privilegiaram a luta pela cidadania.
Vítimas do holocausto e prisioneiros
da II Guerra conseguiram
Mas no período
que se seguiu ao final da Segunda Guerra, esse contexto começou a mudar,
especialmente depois que os sobreviventes judeus do Holocausto obtiveram
reparações financeiras. Vários grupos que defendiam as reparações surgiram
durante a Guerra Fria nos Estados Unidos, enfrentando o estigma
de serem constantemente associados ao comunismo. Durante a década de
1960, o movimento ganhou novo sangue com a ascensão de grupos como o Comitê de
Reparações para os Descendentes dos Escravos Americanos, liderado pela ativista
negra Audley Moore, a
República da Nova África e o Manifesto Negro, assinado pelo militante dos
direitos civis, James Forman.
No período final
da Guerra Fria, o governo dos Estados Unidos pagou restituições financeiras aos
nipo-americanos que foram ilegalmente colocados em campos de concentração
durante a Segunda Guerra. As décadas de 1980 e 1990 renovaram os pedidos de
reparações pela escravidão. Brasil, Colômbia e Equador promulgaram novas
constituições reconhecendo o direito de propriedade da terra para suas
comunidades negras. Nos Estados Unidos, novas organizações combinando ativismo
e ações litigiosas solicitando reparações também emergiram.
Os ecos desse
movimento também foram ouvidos na África, onde um grupo de intelectuais,
artistas, políticos e ativistas divulgou um documento pedindo reparações para o
comércio atlântico de escravos e o colonialismo. Em 2001, a Conferência Mundial
Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, em
Durban, na África do Sul, reconheceu a escravidão e o comércio atlântico de
escravos como crimes contra a humanidade. Mais do que nunca, pedidos de
reparação adquiriram uma nova força.
Recentemente, em
março de 2014, a Comunidade do Caribe (Caricom) aceitou um plano com foco em
reparações pela escravidão e pelo genocídio indígena. O programa consiste em
dez pontos que compreendem demandas materiais, financeiras e simbólicas
dirigidas a vários países europeus como
o Reino Unido, Espanha, França, Holanda, Dinamarca, Suécia e Portugal. Esses
pedidos de reparações receberam grande atenção da mídia nos países europeus e
caribenhos e também nos jornais dos Estados Unidos e do Brasil. Mas apesar
desses movimentos e dos debates recorrentes, não houve avanço.
R$ 2 milhões a cada descendente
Esse contexto
pode sugerir uma perspectiva pessimista, mas os debates sobre as reparações nas
suas mais variadas modalidades continuam muito vivos. Todos os anos novos
pedidos de reparação continuam a ser objeto de ações judiciais e permanecem
presentes na sociedade por meio de manifestações populares, debates públicos,
palestras e encontros internacionais.
No Brasil, a
partir da década de 1990, organizações negras lideraram protestos e
apresentaram projetos de lei no Congresso Nacional pedindo reparações
financeiras ao governo federal brasileiro. Em 1993, estudantes e ativistas
negros, membros do Grupo Consciência Negra da Universidade de São Paulo,
lançaram o Movimento pelas Reparações (MPR). Em dezembro de 1994, o MPR
submeteu uma ação declaratória à Justiça Federal de São Paulo, na qual
solicitaram que o estado brasileiro pagasse reparações financeiras aos
descendentes de escravos. No documento, pediram ao tribunal que reconhecesse
que 70 milhões de afro-brasileiros tinham o direito de receber reparações
financeiras do estado brasileiro por 350 anos de escravidão.
Em 2012, Claudete Alves, ativista negra, professora
paulista e ex-vereadora da cidade de São Paulo, apresentou uma ação civil
pública ao Ministério Público contra o estado solicitando indenização pelos
danos causados “a todos os descendentes de africanos escravizados que vivem no
Brasil e residem na cidade de São Paulo”. Segundo os advogados de Alves, cada
descendente de escravos deve receber R$ 2 milhões. Em 2014, no mesmo ano em que
o Caricom, a Comunidade do Caribe, lançou um plano de dez pontos pedindo
reparações simbólicas e financeiros a vários países europeus, a Organização dos
Advogados do Brasil, a OAB, anunciou a criação de uma Comissão Nacional da
Verdade Sobre a Escravidão no Brasil cujo objetivo era examinar o período
da escravidão no Brasil e estabelecer modalidades de reparação. Nenhuma dessas
iniciativas, porém, tiveram um retorno prático.
Embora muitos
grupos tenham privilegiado as reparações de ordem simbólica, o debate sobre as
reparações financeiras e materiais, principalmente em relação à
propriedade da terra tendem a crescer sobretudo no caso do Brasil, onde o novo
governo do presidente eleito Jair Bolsonaro ameaça rever as demarcações de
terras quilombolas. Neste momento, mais do que nunca, o estudo da história
das reparações pode também nos ajudar lutar melhor contra o racismo, contra as
desigualdades raciais e a supremacia branca que dominam as antigas sociedades
escravistas, principalmente no Brasil e nos Estados Unidos.
* Esse texto é
baseado no livro Reparations for Slavery and the Slave Trade: A
Transnational and Comparative History (2017), ainda não traduzido para
o português.
Fonte:https://www.geledes.org.br/nenhum-negro-foi-indenizado-pela-escravidao-nas-americas/
84 Comentários
.É iminente que não acabou ,a lei apenas está no papel mas não há prática.Muitos dos negros escravizados não foram indenizados pelo tempo de sofrimento,mesmo sendo um local abastado,os negros ficavam em um ambiente precário,aberto a doenças,com alimentação menos do que é necessário para obter um bom desenvolvimento e boa qualidade de vida.Entretanto podemos resolver esse problema através da educação familiar e escolar, ensinando a praticar a empatia e respeitar as diferenças.
Aluna:Gabriella Carolinne
Série:2°A
.É iminente que não acabou ,a lei apenas está no papel mas não há prática.Muitos dos negros escravizados não foram indenizados o que contribuiu para que se tornassem principais alvos de preconceito,na maioria analfabetos,realizando trabalho forçado para sobreviver além do aumento de favelas e cortiços.Porém muitos países indenizaram os senhores de escravos,como a Inglaterra,os quais já haviam condições financeiras mais que suficientes passaram a ter mais,enquanto os que já não tinham permaneceram sem.
Contudo podemos resolver esse problema através da distribuição financeira correta e investimentos na educação familiar e escolar, ensinando a praticar a empatia e respeitar as diferenças.
Aluna:Gabriella Carolinne
Série:2°A
Emanuelle 2A
Notamos no decorrer do texto que são dados exemplos de países que ao contrário do que deveria ser feito, pagaram a indenização aos senhores de escravos, para compensá-los pela perda da propriedade escrava, como França e Inglaterra. Claramente podemos ver o preconceito racial pelo fato de até mesmo os sobreviventes do holocausto terem sido indenizados e os escravos não conseguirem tal feito.
Racismo, uma palavra tão recorrente nos dias atuais e que a cada vez mais atinge uma maior quantidade de pessoas, podendo ser por violência verbal ou física que muitas das vezes é mais agressiva como nos mostra a pesquisa do site BBC Brasil "a cada 23 minutos um jovem negro é morto" ou até mesmo a pesquisa do site "G1 - Globo" onde 60% dos negros dizem ter sofrido racismo no trabalho.
Essas atitudes podem vir a ser diminuídas com a educação das crianças primeiramente em suas casas e segundo nas escolas, o que pode gerar pessoas mais respeitosas e concientes de que as diferenças de raça não fazem ninguém virar superior ou inferior a outro.
Aluno: Alexandre de Assis
Série: 2A
Seria preciso muito mais que alguns dólares ou reais para reparar os imensuráveis dados causados pela escravidão. Entretanto o que se pensou foi justamente o contrario, ou seja, a remuneração financeira dos proprietários de escravos, que foi proporcionada por países côa França e Inglaterra. Todas as leis criadas antes e após a abolição da escravidão como: lei do ventre livre, lei do sexagenário, apenas foi para mostrar que havia justiça, quando na verdade o negro se tornava cada vez mais excluído e marginalizado pela sociedade.
A ideologia da democracia racial possibilitou o aumento do racismo e a falta de conscientização e igualdade. As politicas de reparação aos afrodescendentes ( remuneração financeira), na minha opinião, não é uma solução plausível, não desmerecendo todo o sofrimento vivido pelos nossos ancestrais. Em suma concordo com toda a luta dos negros pela igualdade e o respeito em todos os aspectos.
( Ana Clara Silva 1A)
Só na Inglaterra e na França aconteceu essa indenização. Mas, podem melhor as condições de vida dos negros como boas escolas sem diferença de cor, raça ou etnia, melhores salários enfim crescer e perceber que tem muita coisa para melhora e evoluir.
Aluna:Kaylane Fiuza 2B
É notório ver que não acabou, existem tantas leis e não são usadas, “quase 75 % das vítimas de homicídios são negros, a maioria jovens.” , vemos nesse trecho tirado do texto que as leis que existem não estão sendo usadas de forma correta; antes os negros viam em condições precárias, muitos morriam no meio do caminho.
Mais levando para os dias atuais, as pessoas poderiam ser mais conscientes e ter educação e respeito com o próximo, independente da sua questão financeira, cor, raça ou etnia. Todos nós somos iguais perante a lei.
Aluna: Camili Barbosa; 2anoB
Seria mais que justo os escravos receberem uma indenização pelo fato de terem trabalhado para os proprietários de escravos sem receber nenhuma remuneração.
Atualmente, por mais que muitos brasileiros neguem a existência do racismo no Brasil, é muito "comum" presenciar um jovem negro sofrendo discriminação por conta da sua cor, da sua etnia. Muito comum também a falta de negros em novelas, propagandas, dando a entender que o branco sempre foi e sempre será privilegiado. Sem contar na violência contra os negros, como o texto aborda "que quase 75 % das vítimas de homicídios são negros".
Ainda devo citar o racismo presente no trabalho. Segundo a informação da pesquisa Características Do Emprego Formal da Relação Anual De Informações Sociais (Rais) 2014, divulgada pelo Ministério do Trabalho,
"para cada 100 reais ganhos por trabalhadores brancos com ensino superior, um negro graduado ganha 67,58 reais. A média de salário entre negros formados é de R$ 3.777,39 contra R$ 5589,25 de brancos, quantia 47% maior." Ou seja, mesmo que um negro ocupe o mesmo cargo de trabalho que um branco ocupa, este negro terá um salário inferior ao do branco.
Isso tem que acabar! O mundo precisa ter mais empatia com o próximo.
Aluna: Andreza Santos, 2B
Mesmo com todas as leis criadas, voltadas para o racismo e o preconceito, ainda sim muitas pessoas sofrem com isso. O Brasil ainda é um país preconceituoso, onde vemos formas explícitas de racismo, pessoas sendo agredidas verbalmente e fisicamente só pelo fato de serem negros.
Sobretudo, Como dito no texto sobre Pedro Henrique "jovem negro de 19 anos foi assassinado por um segurança no supermercado Extra no Rio de Janeiro" e o desrespeito apresentado por Donata Meirelles, mulher branca, que "aparece sentada numa cadeira utilizada pelas mães de santo no Candomblé cercada de figurantes negras" sendo entendido a ideia de submissão a ela, como se servissem a ela.
Concordo com a indignação da não indenização dos escravos pois quando ocorreu a abolição da escravatura muitos deles não tinham pra onde ir pois não possuíam dinheiro, fazendo com que ficassem abandonados e fossem marginalizados pela sociedade. Como consequência, passaram a viver em lugares precários, desestruturados e muitas vezes insalubres, como os cortiços.
Então, como exemplo dessa indignação ta a Inglaterra com a indenização dos senhores de escravos e a França com o pagamento de juros Anual aos proprietários é exatamente supérfluo, sendo que foram séculos de escravidão, os escravos sem direito algum, sendo tratado de forma desumana pelos senhores.
Aluna:Beatriz souza; 2°B
Taíssa Sodré (2* ano B)
Taíssa Sodré (2* ano B)
Podemos ver também que muitos países hoje em dia não querem pagar indenização aos negros , porém deveriam investir na economia , na educação e na saúde , além de incluir cada vez mais a sociedade negra , dando-lhes mais espaço e autonomia.
Aluna: Aila Beatriz ; 2ºano A .
O texto começa citando um ocorrido bastante polêmico, a foto da ex-diretora da Vogue Brasil, Donata Meirelles. Nesta foto, ela apresenta-se sentada em uma espécie de trono, enquanto algumas mulheres negras, trajadas como baianas, a cercam. A imagem repercutiu bastante, pois ela permite uma interpretação duvidosa acerca do objetivo desta situação, basicamente, pode-se identificar uma atitude racista que reforça a supremacia branca de nossa sociedade. Este acontecimento, portanto, introduz o tema tratado na matéria: o racismo e a supremacia dos donos de escravizados, que se estende até a atualidade.
Após a introdução, que também cita casos de jovens negros que foram espancados e assassinados, como Pedro Henrique Gonzaga, o texto começa a tratar sobre as indenizações após abolição da escravização. Além de citar fatos históricos de diversas regiões, como América do Norte, Europa e América do Sul, a matéria conta diversas tentativas de negros, finalmente libertos, a conseguir uma indenização por conta dos anos de trabalho não assalariado, além dos maus tratos cometidos, negando toda a humanidade que um africano possui. Porém, como as linhas escritas bem retratam, esta indenização nunca ocorreu para os negros, maior vítima desta situação, todavia para seus opressores, os escravizadores, donos do tráfico negreiro, que era a grande fonte comercial da época.
Através destes fatos é clara a linha do tempo que mostra a construção do preconceito racial e a presença de privilégios para pessoas brancas nos dias de hoje. Já que, há muitos anos atrás, após a abolição da escravização, os negros não possuíam uma estrutura básica para incluir-se na sociedade, sendo, assim, marginalizados e repugnados pelas classes mais altas da sociedade capitalista, os brancos e ricos. Portanto, como cita o texto sobre a atual situação política brasileira, é necessário buscar esta indenização, porém, através do proporcionamento da equidade para os negros, permitindo as mesmas oportunidades que brancos possuem, acabando com os privilégios raciais, que sempre foram narrados pela história.
Ricardo Rocha, segundo ano A.
Em se tratando das indenizações pela era escravocrata, percebemos no decorrer do texto uma crítica ao período abolicionista, onde são dados exemplos de países que pagaram a indenização aos senhores de escravos, para compensá-los pela perda da propriedade escrava, como Inglaterra e França. Diante dos fatos está clara a ausência de democracia racial pelo fato de até mesmo os sobreviventes do holocausto terem sido indenizados e os ex-escravos não obterem êxito nesse feito.
Mas, cá entre nós: a quem ainda surpreende a existência de tal indiferença e desigualdade? Embora absurdo, esse é um comportamento perversamente cotidiano, recriado e naturalizado diariamente. É como se não houvesse o reconhecimento mundial de que a escravidão é desumana, como se o fato dela ter se findado fosse mais que suficiente, nada foi realizado para melhorar a vida dos negros libertos, mostrando claramente a insensibilidade para com os que sofreram e arcam até hoje com as consequências da escravidão.
Aluna: Luísa Cravo
Série: 2°ano, A
Tão interessante, é ver que desde o século 18 os escravos e libertos começaram a criar e defender ideias de uma reparação, sabendo que forneceu a esses senhores trabalho não remunerado, adiciono a tese também que os negros eram os braços e pernas dos senhores, contribuindo para construir riquezas para esses senhores. A figura ilustre de Luís Gama, que era jornalista e escritor brasileiro, Gama era analfabeto até os 17 anos de idade, filho de mãe negra e pai branco e que foi escravo aos 10 anos de idade, Gama faz um cálculo que só de escravizados que aqui residem seria um montante de 1,5 milhão de reais, e ao todo 18 bilhões levando em conta a importação. O estado brasileiro precisa reconhecer ainda mais uma dívida que tem com os descendentes de escravos traficados ilegalmente, se faz necessário um pedido de desculpa e uma intensificação das políticas públicas de ação afirmativa, até porque os negros continua com uma posição relativa quase a mesma, tendo em vista a sociedade brasileira.
Aluno: David Matos
Série: 2º B
Os séculos se passaram e é possível afirmar que vivemos em uma sociedade em que a cor da pele ainda é sinônimo de exclusão, de negação de direitos, de desigualdades, de preconceitos...e todo tipo de segregação e violência.
Nesse sentido, acredito que é mais que pertinente o debate sobre as reparações financeiras e materiais ao ex-escravos, principalmente no que concerne à propriedade da terra, sobretudo no Brasil, por ser um dos países mais escravocrata do mundo.
Essa reparação é uma dívida que necessita ser cumprida, como forma de retratação e reconhecimento por todos aqueles que sofreram e ainda hoje sofrem o horror da escravidão.
Aluna: Aílly Vilas-Bôas; 2 ano B
Contudo abolicionistas chamaram a atenção para as reparações a ex-escravos e descendentes por meio da redistribuição de terras, educação salário e educação. Entre 1804 a 1888 a abolição da escravidão, foi um processo lento e gradual, mesmo em regiões como no México e EUA. No Brasil a chegada de mais de 700 mil negros africanos escravizados entre 1831 a 1856, logo a soma de 18 bilhões de reais aos próprios negros e descendentes eram devidos.
Após a França abolir a escravidão em 1848, pagaram 6 milhões de francos aos escravocratas, ou seja, se preocuparam apenas em pagar o proprietário de escravos na perda da propriedade escrava, isso em debates públicos. Nos Estados Unidos, os senhores de escravos não receberam indenização, mas cabe lembrar que a abolição da escravidão se fez num contexto de uma guerra civil sangrenta que matou 2% da população do país. Ainda durante a abolição gradual da escravidão seja no norte dos Estados Unidos ou no Brasil, as leis do ventre livre previam algum tipo de indenização para os senhores de escravos. Além disso, os proprietários de escravos receberam indenizações quando a escravidão foi abolida na capital Washington DC em 1862.
Após o holocausto na segunda guerra mundial, vítimas receberam, mas após os judeus vitimados ao holocausto obtiveram tal reparação. Na guerra fria vários grupos de reparação financeira surgiram nos EUA, mas com uma pequena marca de serem associados ao movimento comunista que estava em força na época. Em 1960 o movimento ganhou novo sangue com a ascensão de grupos como o Comitê de Reparações para os Descendentes dos escravos americanos, liderado pela ativista negra Audley Moore, a República da Nova África e o Manifesto Negro, assinado pelo militante dos direitos civis, James Forman.
Intitulado "2 milhões a cada descendente" teve como principal inicio No Brasil, a partir da década de 1990, organizações negras lideraram protestos e apresentaram projetos de lei no Congresso Nacional pedindo reparações financeiras ao governo federal brasileiro. Em 1993, estudantes e ativistas negros, membros do Grupo Consciência Negra da Universidade de São Paulo, lançaram o Movimento pelas Reparações (MPR). Em dezembro de 1994, o MPR submeteu uma ação declaratória à Justiça Federal de São Paulo, na qual solicitaram que o estado brasileiro pagasse reparações financeiras aos descendentes de escravos. No documento, pediram ao tribunal que reconhecesse que 70 milhões de afro-brasileiros tinham o direito de receber reparações financeiras do estado brasileiro por 350 anos de escravidão.
O texto também aborda a questão da violência, já que grande parte das vítimas são negros e, infelizmente, se tornou cada vez mais comum relatos de força desnecessária para conter minorias, aonde o(s) agressor(es) geralmente são figuras de autoridade (policiais, seguranças).
Porém, em minha opinião, reembolsar os descendentes de vítimas da escravidão não é suficiente, já que em 2018 foram registrados 1,7 mil casos de trabalho escravo no Brasil, ou seja, para reparar os danos causados primeiro temos que extinguir o problema por completo.
(Fonte da pesquisa:https://oglobo.globo.com/economia/em-2018-fiscais-identificaram-17-mil-casos-de-trabalho-escravo-no-brasil-23409423)
Aluna: Maíra Elen, 2ºano A
Aluna: Samara sacramento de Matos
Série: 2°ano B
Aluna: Samara sacramento de Matos, 2°ano B
Aluna: Moana da Hora
Série: 2º A
Muita gente acha que, pelo Brasil ser um país onde tem muita miscigenação, quase não possui racismo. Porém, isso não é verdade. E percebemos claramente com o número de assassinatos de negros por aqui. Sem falar na diferença de oportunidades que os negros tem dos brancos. No mercado de trabalho, por exemplo, a perspectiva de crescimento do branco, é maior que a do negro. Ainda que, algumas políticas que pretende promover a igualdade racial estejam sendo executadas. O que me traz muita indignação.
Na minha opinião, a questão do grande número de racismo no Brasil poderia diminuir, se começassem a conscientizar a nossa sociedade desde a fase de criança sobre a igualdade de raças. Seja dentro de casa, ou também na escola.
Paula Cristina, 2° B.
Gabriel Vieira :2°ano B
A maioria dos brasileiros é negros ou pardo. Eles representam 54% da população do País. Apesar disso, outros dados mostram que ainda é grande a desigualdade entre eles e os brancos. Três em cada quatro pessoas das 10% mais pobres do país são negras. Em 2015, eles correspondiam a 76% daqueles com renda média de R$ 130 per capita na família.No ano passado, o Atlas da Violência, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), trouxe mais uma informação preocupante para essa parcela da população: de cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras. Para historiadores e especialistas, esses números podem ser justificados por um fato: a escravidão.os mais de 300 anos de trabalho escravo no Brasil ainda ecoam pelo País e é um dos temas discutidos no Dia da Consciência Negra. “O Brasil é o último país da América a fazer a libertação dos escravizados, e isso trouxe consequências que a gente sofre até hoje”. Então sou a favor da indenização
*Aluno*: DEIVIDE PIMENTEL 2-B
A maioria dos brasileiros é negros ou pardo. Eles representam 54% da população do País. Apesar disso, outros dados mostram que ainda é grande a desigualdade entre eles e os brancos. Três em cada quatro pessoas das 10% mais pobres do país são negras. Em 2015, eles correspondiam a 76% daqueles com renda média de R$ 130 per capita na família.No ano passado, o Atlas da Violência, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), trouxe mais uma informação preocupante para essa parcela da população: de cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras. Para historiadores e especialistas, esses números podem ser justificados por um fato: a escravidão.os mais de 300 anos de trabalho escravo no Brasil ainda ecoam pelo País e é um dos temas discutidos no Dia da Consciência Negra. “O Brasil é o último país da América a fazer a libertação dos escravizados, e isso trouxe consequências que a gente sofre até hoje”. Então sou a favor da indenização
*Aluno*: DEIVIDE PIMENTEL 2-B
Deixados a sua própria mercê após serem libertos, sem terras, sem dinheiro e ainda marginalizados por sua própria comunidade. Não é atoa que os índices de analfabetismo, pobreza, e criminalidade até hoje é maior nos afrodescendentes.
A raça negra foi inferiorizada, sua fé subjugada e tida como "demoníaca", assim como suas características físicas e culturais. E até hoje, tudo isso é visto em nossa sociedade. Isso é igualdade?
Hellen S. 2 A
O Texto mostra um dado assustador,onde 75%das vítimas de homicídio são negros e a maioria são jovens.O negro vem sofrendo racismo desde a época do período colonial,não apenas por questões raciais mas tambem por questoes politicas,economicas e religiosas e ainda hoje persiste estereótipos contra o negro,levando a maioria das vezes para atos de violencia,seja fisica ou emocional contra o mesmo.
Cabe,portanto,ao Ministério de Educação,em parceria com o Ministerio da cultura criar projetos para ser realizados nas escolas e em praças públicas conscientizando a sociedade a importancia do respeito as diferenças raciais.
O texto enfatiza também que nenhum negro foi idenizado pela escravidão das américas,o que na minha opnião é uma falta de respeito com os escravisados,sendo que em vez deles serem idenizados,os donos foram idenizados,isso e uma série de fatores, portanto, contribuiu para o aumento da marginalização e o racismo contra os negros que continua até os dias de hoje!
Marcos Vinicius B.Casaes 2anoB
racismo engloba ideologias racistas, atitudes fundadas nos preconceitos raciais, comportamentos discriminatórios, disposições estruturais e práticas institucionalizadas que provocam desigualdade racial.
Podemos ver isso muito claro na parte em que cita que "75% das vítimas de homicídios são negros", o que é muito assustador. Isso nos leva a pensar que nenhum ex-escravo foi indenizado pelo tempo em que ficou no cativeiro. E nem por isso a sociedade afrodescendente deixou de lutar para obter o reconhecimento em todos os lugarem em que passar.
O que aconteceu no processo da indenização era o menos esperado, pois em alguns países foi dado o direito de remuneração ao senhores de escravos, em que esses enfatizavam que a escravidão e o comércio de escravos eram atividades legais.
Vemos que no Brasil organizações negras lideraram protesto e apresentarem projetos pedindo reparações financeiras ao governo federal brasileiro, mas essas pessoas não precisam só de remuneração, mas sim reconhecimento nas sociedades, igualdade social, econômica e além de tudo o respeito.
Aluna: Manuella Madureira
Série: 2 ano A
Hoje em dia as pessoas chegaram a abrir mais os olhos e muitos acham inadmissível tratar um igual como um ser inferior, mas também ainda existe muitas pessoas racistas que se acham superior aos negros.
No Brasil a maior parte da população é negra e a maior parte dos homicídios também são de negros, as pessoas precisam aprender a respeitar umas as outras e devem entender que a cor do outro não te torna superior, nem inferior.
Acho importante o fato de darem benefícios aos negros pelo tempo que eles foram escravizados, mas mais importante que isso é educar os menores e tentar reeducar ou punir os maiores para que esse preconceito suma.
Respeitar a todos sempre, mas nunca tratar-los como coitadinhos, são pessoas iguais a todas as outras e merecem acima de tudo respeito.
Thais Dias - 2°B
Se o período da escravidão fosse reconhecido com indenização , ajuda do governo , assistência e etc. Talvez hoje não teríamos tanto preconceito.
em alguns países como a França e a Inglaterra indenizaram os donos de escravos, indenização que deveria ser dos descendentes dos escravos. Atualmente existe senhores que recebem direitos que corresponde aos negros. Se tivesse estabelecido Leis a favor dos negros, punições ou condenações a quem quer que praticasse o racismo, talvez não iríamos ter tanta desigualdade social.
Como por exemplo a lei de cotas nas universidades, esse projeto foi desenvolvido com o intuito de reparar erros do passado ,contra as etnias.
Aluna: Winnie Monique
Série: 2° Ano B
Aqui no Brasil, os africanos foram escravizados durante 3 séculos, e o então abolicionista Luiz Gama calculou que os negros deveriam receber mais de R$ 18 bilhões de reais de indenização.
A França e a Inglaterra ao invés de pagar aos escravos, esses dois países pagavam aos proprietários de escravos pela perda da propriedade escrava, ou seja no contexto do governo da época, os verdadeiros prejudicados foram os senhores, e não os africanos que trabalharam duro por 3 séculos e que logo depois da abolição, foram deixados de lado.
Depois do holocausto da II Guerra Mundial, os germânicos indenizaram os judeus vivos, mesmo com a economia em crise, então muitos movimentos foram surgindo e colocando pressão nos EUA para resolver a questão das indenizações.
No Brasil, surgiram várias propostas para essa indenização nos dias de hoje, uma delas e a de R$ 2 milhões a cada descendente, uma sugestão dessas em que nos dias atuais com o país saindo de uma crise não seria muito viável para os cofres públicos, mas é um caso a se pensar em um futuro próximo.
Portanto, o governo tem que tomar alguma providência o mais rápido possível, porque se não vamos continuar com 75% das vítimas de homicídios sendo negros; vamos continuar com agressões físicas de policiais aos negros; e vamos continuar na ignorância de achar que o negro é inferior e descartável, assumindo logares que na teoria é para todos, mas na prática, por causa de uma dívida histórica, não é possível.
Kauan Silveira
2° ano B
Acho que o racismo nada mais é que ignorância e falta de diversidade cultural por parte das pessoas, se cada um pensasse igualmente, e respeitasse a opinião do outro, com certeza teríamos um mundo melhor e com muito menos racismo. Outro fator bastante importante, é que, o regime escravocrata já estava enfraquecido desde o início do século 19, e a lei significou, na prática, o fim do sistema mercantil que vigorou no país desde a chegada do primeiro navio negreiro, em 1531. Dos cerca de 10 milhões de negros capturados em diversas regiões da África para serem vendidos como escravos destinados às Américas, aproximadamente 4 milhões desembarcaram na costa brasileira. Nagôs, jejes, angolas e benguelas foram algumas das principais etnias obrigadas a viver por aqui. Representam muito do que somos hoje: uma nação que conviveu com três séculos e meio de escravidão e apenas 121 anos de trabalho livre.
Naelane moura- 2ºB
Acho que o racismo nada mais é que ignorância e falta de diversidade cultural por parte das pessoas, se cada um pensasse igualmente, e respeitasse a opinião do outro, com certeza teríamos um mundo melhor e com muito menos racismo. É importante lembrar, que. o regime escravocrata já estava enfraquecido desde o início do século 19, e a lei significou, na prática, o fim do sistema mercantil que vigorou no país desde a chegada do primeiro navio negreiro, em 1531. Dos cerca de 10 milhões de negros capturados em diversas regiões da África para serem vendidos como escravos destinados às Américas, aproximadamente 4 milhões desembarcaram na costa brasileira. Nagôs, jejes, angolas e benguelas foram algumas das principais etnias obrigadas a viver por aqui. Representam muito do que somos hoje: uma nação que conviveu com três séculos e meio de escravidão e apenas 121 anos de trabalho livre.
Naelane Moura- 2ºB
Esta estereótipação do negro vem de um passado onde se aboliu a escravidão, mas os negros ficaram a deriva, sem qualquer tipo de compensação monetária pelos serviços prestados aos senhores de engenho, e pelo contrário, em muitos países com a Inglaterra, foi feita uma indenização aos senhores de escravos, pelas suas "perdas" de mão de obra.
Reginaldo Neto 2B
IGUALDADE E INDENIZAÇÃO JÁ.
Moisés Souza - Segundo ano B
Fabíola Reis, 2A
Samira Sampaio
2 ano B
Em alguns países como a França e a Inglaterra que indenizaram os senhores de escravos, sendo algo bastante relevante por não terem indenizado os descendentes de escravos , fazendo a acontecer direitos iguais. Atualmente existem algumas leis que tentam superar a desigualdade social.
Infelizmente alguns países usam a imagem do negro como pessoas inferiores ou desprezíveis , como o texto revela sobre Donata Meirelles e outras pessoas na atualidade que agem da mesma forma.
O texto também traz uma crítica ao período da escravidão nas Américas ,ou seja , o período da abolição.
Mesmo com todo discriminação algumas pessoas lutam e superam no meio da sociedade.
Aluna: Winnie Monique
Série: 2° B
Através dos dados apresentados no texto podemos observar que o índice de racismo só tende a aumentar cada vez mais , pois ainda na nossa sociedade o negro é visto muitas das vezes como algo inferior aos "outros ".
O fim da escravidão foi um processo lento e bem conturbado . Primeiro porque muitos senhores não queriam diminuir o número de lucro existente , mas os Negros lutaram por isso e chegou ao ponto que eles Conseguiram de certa forma ser " independe " mas hoje em dia em alguns lugares ainda é presente de forma ilegal a escravidão .
O fim da escravidão para os senhores significou diminuição nós lucros e falta de mão de obra batata pra eles.
João Guilherme 2 ano B
Alice Marques 2 ano B
Mesmo com toda discriminação algumas pessoas lutam e superam no meio da sociedade como o cantor negro de rap chamado Baco ele faz uma crítica muito grande a sociedade como nessa letra da sua canção:Eu sou o primeiro ritmo a formar pretos ricos
O primeiro ritmo que tornou pretos livres
Anel no dedo em cada um dos cinco
Vento na minha cara eu me sinto vivo
A partir de agora considero tudo blues
O samba é blues, o rock é blues, o jazz é blues
O funk é blues, o soul é blues
Eu sou Exu do Blues
Tudo que quando era preto era do demônio
E depois virou branco e foi aceito eu vou chamar de blues;uma linda crítica a sociedade que precisa educar-se melhor e respeitar as diferenças e com isso ocorrerá a diminuição dos preconceitos e racismo.(INDENIZAÇAO JÁ)
Aluno:Robson Santos
Série:2B