O caixão simples de madeira do autor de "O nome da rosa", coberto de flores do campo e rosas brancas, deixou a residência do escritor, na praça Castillo, número 13, em meio aos aplausos, em direção ao pátio do Castelo Sforzesco, a poucos metros de distância, onde se despediram a família, amigos e conhecidos.
Por vontade expressa do renomado intelectual, filósofo, semiólogo, linguista, historiador e escritor, a cerimônia foi estritamente laica e breve.
Ao fim do funeral, que foi transmitido ao vivo pelo canal de televisão público RAI, o corpo de Eco foi conduzido para ser cremado em uma cerimônia privada.
Umberto Eco ganhou fama mundial com o livro "O Nome da Rosa", um relato policial medieval e erudito, que foi adaptado para o cinema pelo diretor francês Jean-Jacques Annaud.
Nascido em 5 de janeiro de 1932 em Alexandria, Piemonte, norte da Itália, Eco era um grande intelectual, filósofo, semiólogo, linguista, historiador e escritor.
Casado com uma alemã, Eco, poliglota, escreveu dezenas de ensaios sobre temas diversos, desde a estética medieval até a poética de James Joyce, passando pela memória vegetal, James Bond ou a falsificação de obras de arte.
Seu último livro, "Pape Satan Aleppe", será lançado na Itália na sexta-feira (26).
Fonte: g1.com
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