21 de janeiro: dia nacional de combate a Intolerância Religiosa


Em outubro de 1999, o jornal Folha Universal estampou em sua capa uma foto da iyalorixá Gildásia dos Santos e Santos, a Mãe Gilda, em publicação com o título "Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida dos clientes". A casa da Mãe Gilda foi invadida, seu marido foi agredido verbal e fisicamente e seu terreiro, depredado por integrantes de outro segmento religioso. Mãe Gilda morreu em 21 de janeiro de 2000, vítima de um infarto. Para combater atitudes discriminatórias e prestar homenagem a Mãe Gilda, foi instituído, em 27 de dezembro de 2007, pela Lei 11.635, o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado hoje (21).

Mãe Jaciara – Sucessora de Mãe Gilda no Terreiro Axé Abassá de Ogum, Mãe Jaciara é taxativa quando expressa sua opinião. “O maior problema para mim como Yalorixá de um Terreiro de Candomblé é o preconceito que as pessoas tem pela história e imagem distorcida que tem a respeito ao candomblé. As pessoas relacionam a nossa religião a práticas de magias negras e cultos demoníacos. Não poderia estar mais longe da verdade”.

A Secretaria de Promoção Igualdade - SEPROMI, do município de Governador Mangabeira - Bahia, também defende o respeito a todas as religiões e repudia toda e qualquer forma de discriminação religiosa, pois a toda pessoa é concedido o direito de escolher a sua crença religiosa.

Fontes: www.geledes.org.br/hoje-na-historia-21-de-janeiro-dia-nacional-de-combate-intolerancia-religiosa-2/  e agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2015-01/no-dia-de-combate-intolerencia-religiosa-lideres-alertam-sobre

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