Os professores da rede particular de ensino da Bahia decidiram manter a greve da categoria após realizarem assembleia nesta sexta-feira (1º), segundo o diretor do Sindicato dos Professores da Bahia (Sinpro-BA), Alysson Mustafá. As aulas estão mantidas apenas para o 3° ano em todas as instituições de ensino.
De acordo com o sindicalista, a categoria estava propensa a encerrar a paralisação, mas mudou de ideia após se reunir também nesta sexta com os representantes das instituições de ensino. "Hoje tivemos reunião com os patrões e eles voltaram atrás em relação a algumas reivindicações. Além do aumento salarial estamos pleiteando itens relacionados à rotina de trabalho, com o intuito de garantir a qualidade no ensino. Eles decidiram não registrar em ata algumas decisões e dessa forma não há como fechar a negociação de modo seguro", diz.
Os professores pedem reajuste salarial de 4,88%, correspondente à correção inflacionária, além de 10% de ganho real. Eles pedem ainda pagamento não especificado referente às horas trabalhadas extra-classe. "Isso é difícil de ser medido, somos horistas. Temos muitas horas extras. É a maior parte de nosso trabalho", afirma Cristina Souza, diretora do Simpro.
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