Uma baiana de 13 anos vai representar o Brasil em um concurso internacional de redação de cartas, de um órgão das Nações Unidas.
"Os atletas que realmente vencem são os que se superam, que enfrentam as adversidades da vida com coragem, que recebem críticas e as usam como uma ponte para atravessar os seus desafios", diz a carta, que foi endereçada a um ídolo do esporte brasileiro, o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima.
Joyce comparou a sua vida de estudante com a modalidade que Vanderlei disputava no esporte. “A minha vida é uma corrida. Aí então só que o meu objetivo é diferente, não é chegar às Olimpíadas, é chegar a uma faculdade”.
Joyce comparou a sua vida de estudante com a modalidade que Vanderlei disputava no esporte. “A minha vida é uma corrida. Aí então só que o meu objetivo é diferente, não é chegar às Olimpíadas, é chegar a uma faculdade”.
Joyce Moreno mora em Pojuca, a cem quilômetros de Salvador, e estuda em uma escola modelo mantida por uma fundação sem fins lucrativos. A professora de português Ivani Amaral diz que a aluna tem uma grande virtude. “Gosta muito de ler. Qualquer livro que dê, vai ler com interesse. Se for que fale de outras culturas, de outras sociedades, ela gosta muito”.
A estudante é de uma família humilde. A casa tem só quatro cômodos e é muito simples. A sala não tem nem sofá. A família se reúne na cozinha. O seu José trabalha como gari e dona Josilene é servente em uma escola municipal, mas eles sempre foram muito exigentes com a educação das meninas.
A estudante é de uma família humilde. A casa tem só quatro cômodos e é muito simples. A sala não tem nem sofá. A família se reúne na cozinha. O seu José trabalha como gari e dona Josilene é servente em uma escola municipal, mas eles sempre foram muito exigentes com a educação das meninas.
“Brincadeira só depois que fazer as tarefas, computador só com horário marcado e eu procuro cobrar delas o estudo, porque os estudos são muito importante, através dos estudos que ela vai conquistar alguma coisa na vida, no futuro", diz Josilene Moreno, mãe de Joyce.
“Eu gostei muito, principalmente porque minha mãe e meus pais sempre me incentivaram a estudar”, revela a garota.
Joyce ganhou uma TV de 32 polegadas e a escola onde ela estuda ganhou outra. Se ela passar para a etapa internacional, vai buscar a medalha de ouro no Catar, país do Oriente Médio. Fonte: Jornal Hoje
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