Robson Carlos concilia o trabalho de assistente administrativo e recepcionista; Renata da Cruz é babá de um recém-nascido, e Erasmo Batista exerce a função de ajudante de mecânico. Os trabalhos descritos acima condizem com a realidade de milhares de brasileiros, mas a condição social desses adolescentes os tornam, precocemente, as principais fontes de sustento da casa.
Dentre as vulnerabilidades trazidas pelo relatório que impactam na vida dos adolescentes, está a privação da convivência familiar e comunitária, abrangendo a condição de serem chefes de família. O baleiro Lucas Bahia, 17, há cinco meses não vive mais com os pais, e agora sustenta a casa em que mora com a namorada de 16 anos. A venda nos ônibus é a renda do casal, que daqui há três meses ganhará um filho. O rapaz vive na casa dada pela mãe e cursa o 1º ano do ensino médio. Lucas, que diz ter renda mensal “em torno de R$ 900”, sonha em abrir o próprio negócio: “Uma bomboniere”. Fonte: A Tarde
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