A presidente da República Dilma Rousseff definiu a “invisibilidade da pobreza e a miséria” como a herança mais marcante da escravidão, ao fazer o discurso de encerramento do Encontro Iberoamericano de Alto Nível em Comemoração ao Ano Internacional dos Afrodescendentes (África XXI) no início da tarde desse sábado, (19).
Segundo ela, atrelada a essa herança, veio a visão das “elites” de que o País poderia crescer “sem distribuir renda e incluir”. Nesse sentido, lembrou os programas inclusivos iniciados com a gestão do ex-presidente Lula e seu lema de que “pais rico é país sem pobreza”. Conforme Dilma, os afrodescendentes são os que mais sofrem com o desemprego, a violência e a extrema pobreza. Por essa razão, discursou, “reverter esse quadro é o objetivo da Carta de Salvador”, disse, defendendo as políticas públicas de promoção e igualdade social. Ela destacou ainda que as políticas dos países latinoamericanos de estabelecer seus próprios mercados tem ajudado a América Latina a enfrentar a crise econômica internacional e permitir assim, o desenvolvimento de políticas públicas sociais.
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