Policiais civis e militares que atuam em Cruz das Almas (a 146 km de Salvador) foram instruídos a apreender as “espadas” fabricadas clandestinamente e toda a matéria-prima utilizada na sua confecção. A recomendação partiu do promotor de Justiça do Ministério Público da Bahia (MP), Christian de Menezes, que está preocupado com o risco que os artefatos, bastante utilizados no período junino, oferecem à comunidade.
A ação cautelar solicita ao Juízo da comarca a expedição de mandado de busca e apreensão de todos os materiais fabricados sem autorização e expostos à venda no município. De acordo com o MP, as “espadas” ainda são produzidas em fundos de quintais de casas de Cruz das Almas e sua matéria-prima exposta nas calçadas das residências, o que, segundo o promotor, afronta regulamentos e dispositivos legais incriminadores.
“Além disso, a tradição desde sempre tolerada e cultuada da famosa 'guerra de espadas', realizada durante os festejos juninos na cidade, não legitima a prática ilegal e nem elide a responsabilidade criminal dos que dela se utilizam para fabricar, comercializar e utilizar tais artefatos sem autorização da autoridade competente”, alerta.
Este ano, a tradicional “guerra de espadas” terá dias, horários e locais determinados pela prefeitura. Na última segunda-feira (30), Welligton Lopes Santos de Jesus, de 33 anos, se feriu gravemente após a espada que ele fabricava explodir. Ele teve queimaduras nas costas, braços e pernas e foi transferido para a unidade de queimados do Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador. Welligton manuseava pólvora negra, usada no fabrico de bombas, em uma tenda de zinco instalada numa propriedade rural do município.
A ação cautelar solicita ao Juízo da comarca a expedição de mandado de busca e apreensão de todos os materiais fabricados sem autorização e expostos à venda no município. De acordo com o MP, as “espadas” ainda são produzidas em fundos de quintais de casas de Cruz das Almas e sua matéria-prima exposta nas calçadas das residências, o que, segundo o promotor, afronta regulamentos e dispositivos legais incriminadores.
“Além disso, a tradição desde sempre tolerada e cultuada da famosa 'guerra de espadas', realizada durante os festejos juninos na cidade, não legitima a prática ilegal e nem elide a responsabilidade criminal dos que dela se utilizam para fabricar, comercializar e utilizar tais artefatos sem autorização da autoridade competente”, alerta.
Este ano, a tradicional “guerra de espadas” terá dias, horários e locais determinados pela prefeitura. Na última segunda-feira (30), Welligton Lopes Santos de Jesus, de 33 anos, se feriu gravemente após a espada que ele fabricava explodir. Ele teve queimaduras nas costas, braços e pernas e foi transferido para a unidade de queimados do Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador. Welligton manuseava pólvora negra, usada no fabrico de bombas, em uma tenda de zinco instalada numa propriedade rural do município.
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