Estudantes das redes municipal e estadual de ensino na Bahia estão sem aulas, nesta quarta-feira, 11, por conta de uma paralisação nacional de 24 horas dos professores. A mobilização deixa pelo menos 1,3 milhão de alunos da rede estadual e cerca de 180 mil jovens das escolas municipais de Salvador fora da sala de aula. A categoria reivindica a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), além do cumprimento do pagamento integral no Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), de R$ 1.529,97, que vinha sendo feito com defasagem de R$ 115,12 por conta de um erro na arrecadação fiscal do Fundeb. De acordo com o diretor de assuntos jurídicos da APLB, Paulo Bonfim, o dia é de seminários e manifestações na capital e em cidades do interior. “Em Salvador, optamos por realizar o I Seminário de Saúde dos Professores, que acontece durante todo o dia na Fundacentro. No interior, há manifestações e também alguns seminários sobre educação”, afirmou Bonfim. A paralisação nacional, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), conta com uma programação em Brasília que reúne 41 entidades ligadas à organização. Além de um ato em frente ao Congresso Nacional, a programação inclui reunião com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, visitas aos gabinetes dos parlamentares e audiência pública na Câmara dos Deputados com o tema "Qualidade da Educação". A equipe de reportagem do A TARDE entrou em contato com a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC) que informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que uma reunião estava sendo realizada no final da manhã com o secretário Osvaldo Barreto para tratar do assunto. A equipe não obteve êxito ao tentar entrar em contato com a Secretaria Municipal de Educação de Salvador. Fonte: Atarde
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