Ratos foram colocados para malhar cinco vezes por semana, uma hora por dia, em uma esteira. Foram dois anos e meio de pesquisa até concluir que exercício físico reduz os riscos do diabetes.
Nos animais que tinham a doença, o pâncreas, que produz a insulina, era 26% menor do que nos saudáveis. Com os exercícios, novas células nasceram e o pâncreas voltou a ter o tamanho normal.
“Quando o indivíduo faz atividade física, há uma estimulação das células nervosas dos neurônios que vão enervar o pâncreas e esse pâncreas, que estava recebendo menos enervação por conta do diabetes, passa a ser mais estimulado”, explica Antônio Augusto Coppi, professor da Faculdade de Medicina Veterinária da USP. Os ratos não precisaram mais tomar injeções de insulina, o hormônio que regula a quantidade de açúcar no sangue.
Quem tem diabetes também pode seguir a rotina de exercícios, mas em vez de cinco dias, como os ratinhos, pode malhar três vezes por semana, 45 minutos por dia, mas com uma recomendação: não exagerar.
Segundo os pesquisadores, é preciso evitar atividades de impacto como bicicleta e corrida. Musculação pode, com peso moderado e poucas repetições. As caminhadas na esteira devem chegar a uma velocidade de até 6 km por hora. Ou podem ser ao ar livre.
Segundo os pesquisadores, é preciso evitar atividades de impacto como bicicleta e corrida. Musculação pode, com peso moderado e poucas repetições. As caminhadas na esteira devem chegar a uma velocidade de até 6 km por hora. Ou podem ser ao ar livre.
“Ele pode se exercitar no parque, no seu quarteirão de rua, na sua garagem do apartamento, dentro do seu próprio prédio e fazer a sua caminhada regular três a cinco vezes por semana. Os dados indicam que isso tem um efeito importante no pâncreas”, aponta o professor.
Fonte: Jornal Hoje
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