Mais de 31 milhões de brasileiros ainda não têm água tratada, segundo o IBGE. A água contaminada ainda é uma das principais causas de doenças em todo o país. Por isso, no dia mundial da água, o Jornal Hoje
divulga três projetos simples e baratos que podem melhorar bastante a saúde da população.
Pirâmide
Uma pirâmide transparente que faz mágica. Transforma água suja ou até salgada em água potável. Sem usar fogo nem eletricidade. O combustível que faz a pirâmide funcionar existe de sobra no Brasil: é o sol.
Uma pirâmide transparente que faz mágica. Transforma água suja ou até salgada em água potável. Sem usar fogo nem eletricidade. O combustível que faz a pirâmide funcionar existe de sobra no Brasil: é o sol.
Primeiro, a água é colocada em um galão que enche uma caixa. Os raios solares passam pela cúpula de vidro e aquecem a água, que evapora. O vapor sobe, condensa no vidro inclinado, escorre para as canaletas laterais e pronto: o que sai do outro lado é água pura, livre de sal e de qualquer bactérias ou vírus.
Garrafas PETNo Amazonas, 400 famílias de ribeirinhos que vivem nas reservas de Mamirauá e Amanã aprenderam um jeito ainda mais prático de garantir água boa para toda a família, sem gastar nada. Basta ter em casa uma coleção de garrafas pet.
Eles recolhem em uma caixa d’água a chuva que cai no telhado. O sistema de captação é o mesmo das cisternas que o governo construiu no Nordeste. Só que na Amazônia, não adianta fazer cisternas na terra, pois durante a cheia fica tudo alagado. É aí que entram as garrafas.
Purificação solarArmazenar água da chuva é uma ótima solução, mas antes de usar ela precisa passar por um processo de limpeza. Água de poço, então, nem se fala. Dá para fazer tratamento com filtros ou com cloro. Mas jeito mais simples e barato é a purificação solar.
É só colocar toda a água que você vai usar nos próximos dias em garrafas de plástico transparentes. Colorida ou de vidro não servem. Basta deixar seis horas no sol. Com céu nublado, elas precisam ficar expostas por dois dias. O que funciona aqui não é o calor, mas a radiação solar.
Para tirar a dúvida, a Universidade Federal do Ceará examinou uma amostra de água retirada do poço.
Fonte: Jornal Hoje
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