A rotina da produção de fogos é mantida inalterada em Santo Antônio de Jesus (a 185 km de Salvador), mesmo após o julgamento de cinco dos oito acusados como responsáveis pela explosão da fábrica de fogos de artifício em 1998 no município, matando 64 pessoas. Hoje, segundo a Associação dos Produtores de Fogos de Santo Antônio de Jesus (Asfogos), 90% da produção se concentra na zona rural da cidade vizinha, Muniz Ferreira, a 25 km de Santo Antônio de Jesus.
Pelas ruas dos bairros Irmã Dulce e São Paulo, em Santo Antônio, é possível encontrar mulheres e crianças na porta de casa fazendo traques de bater ou estalos de salão. Até hoje, os órgãos fiscalizadores não adotaram medida eficaz para a erradicação da clandestinidade. Atualmente, cada trabalhador recebe de R$ 0,70 a R$ 1 para produzir mil traques.
Segundo informações do assessor da Asfogos, José Carlos Toneto, são mais de 50 produtores informais. “A fabricação não vai parar porque é uma das poucas alternativas de geração de renda. O dia em que o governo der condições para que eles se formalizem, a atividade vai gerar emprego, renda e impostos”, ressaltou.
Caminhões e carros pequenos saem distribuindo a matéria-prima para produção do traque de bater e circulam normalmente pelas ruas Nova do Mutum e do Meio, no bairro Irmã Dulce, segundo próprios moradores. No dia seguinte, repetem a operação recolhendo a produção diária.
Difícil identificar os donos da produção. “Estou fazendo traque para uma pessoa de Muniz Ferreira. Esses R$ 10 que ganho servem para comprar pão”, argumenta a dona de casa Antônia dos Santos, 32 anos, no bairro Irmã Dulce. A vizinha dela, Gilza Silva, de 18, diz que “se não fizer traque, morre de fome”.
Dos oito acusados pela explosão da fábrica, cinco foram condenados e três absolvidos, mas estão em liberdade depois que o advogado da família de Osvaldo Prazeres Bastos recorreu da sentença.
Pelas ruas dos bairros Irmã Dulce e São Paulo, em Santo Antônio, é possível encontrar mulheres e crianças na porta de casa fazendo traques de bater ou estalos de salão. Até hoje, os órgãos fiscalizadores não adotaram medida eficaz para a erradicação da clandestinidade. Atualmente, cada trabalhador recebe de R$ 0,70 a R$ 1 para produzir mil traques.
Segundo informações do assessor da Asfogos, José Carlos Toneto, são mais de 50 produtores informais. “A fabricação não vai parar porque é uma das poucas alternativas de geração de renda. O dia em que o governo der condições para que eles se formalizem, a atividade vai gerar emprego, renda e impostos”, ressaltou.
Caminhões e carros pequenos saem distribuindo a matéria-prima para produção do traque de bater e circulam normalmente pelas ruas Nova do Mutum e do Meio, no bairro Irmã Dulce, segundo próprios moradores. No dia seguinte, repetem a operação recolhendo a produção diária.
Difícil identificar os donos da produção. “Estou fazendo traque para uma pessoa de Muniz Ferreira. Esses R$ 10 que ganho servem para comprar pão”, argumenta a dona de casa Antônia dos Santos, 32 anos, no bairro Irmã Dulce. A vizinha dela, Gilza Silva, de 18, diz que “se não fizer traque, morre de fome”.
Dos oito acusados pela explosão da fábrica, cinco foram condenados e três absolvidos, mas estão em liberdade depois que o advogado da família de Osvaldo Prazeres Bastos recorreu da sentença.
Fonte: A Tarde
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