Dilma disse que o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações de estrangeiros em renda fixa tem como principal função evitar o investimento especulativo no país.
"Eu considero que o ajuste fiscal não tenha uma relação direta com o câmbio", disse Dilma. "Acho que o IOF sempre foi uma das medidas também para inibir a especulação mais do que qualquer coisa”, afirmou.
O ministro da Fazenda Mantega anunciou nesta segunda-feira (4) a alevação do IOF de 2% para 4% para os investimentos estrangeiros em renda fixa.
Dilma defendeu que a medida fosse aliada a uma reforma tributária e à redução do endividamento público para que os produtos nacionais seja mais competitivos diante das mudanças no câmbio brasileiro.
"Agora o que nós vamos ter que fazer é aumentar a competitividade da indústria brasileira, tanto através de uma reforma tributária quanto através do processo de melhoria do endividamento público. [...] Isso vai permitir que a gente reduza os juros e com isso a relação com o câmbio também vai melhorar, mas é necessário esse processo de redução [da dívida]".
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