Depois de mais de uma década, a Justiça condenou os responsáveis pela explosão de uma fábrica clandestina de fogos na Bahia.
Eles viajaram 200 quilômetros para acompanhar o julgamento. São parentes e amigos das vítimas.
A tragédia foi no dia 11 de dezembro de 98. A explosão da fábrica clandestina de fogos matou 64 pessoas em Santo Antonio de Jesus, Recôncavo Baiano, a maioria morava num dos bairros mais pobres da cidade..
Os responsáveis pela fábrica chegaram a ser inocentados num processo trabalhista, que correu na comarca de Santo Antonio de Jesus, e essa ameaça de impunidade levou o Brasil à condição de réu na Comissão de Direitos Humanos da OEA - a Organização dos Estados Americanos. Por isso, o julgamento foi transferido para Salvador.
A defesa dos réus tentou convencer os jurados de que teria sido uma fatalidade, mas, para a acusação, os responsáveis pela fábrica sabiam dos riscos e nada fizeram para evitar.
Osvaldo Prazeres, principal acusado, de 72 anos, passou mal durante o depoimento e precisou de socorro médico.
Depois de 13 horas, a sentença. Dos oito acusados, três ex-empregados da fábrica foram absolvidos. O dono e quatro filhos foram condenados a penas que variam de nove a dez anos e meio de prisão em regime fechado.
Os parentes das 64 vítimas, que esperaram quase 12 anos pelo julgamento, comemoram.
A defesa recorreu da sentença. Os réus aguardarão em liberdade o julgamento do recurso, que, segundo a promotoria, pode levar até um ano.
Eles viajaram 200 quilômetros para acompanhar o julgamento. São parentes e amigos das vítimas.
A tragédia foi no dia 11 de dezembro de 98. A explosão da fábrica clandestina de fogos matou 64 pessoas em Santo Antonio de Jesus, Recôncavo Baiano, a maioria morava num dos bairros mais pobres da cidade..
Os responsáveis pela fábrica chegaram a ser inocentados num processo trabalhista, que correu na comarca de Santo Antonio de Jesus, e essa ameaça de impunidade levou o Brasil à condição de réu na Comissão de Direitos Humanos da OEA - a Organização dos Estados Americanos. Por isso, o julgamento foi transferido para Salvador.
A defesa dos réus tentou convencer os jurados de que teria sido uma fatalidade, mas, para a acusação, os responsáveis pela fábrica sabiam dos riscos e nada fizeram para evitar.
Osvaldo Prazeres, principal acusado, de 72 anos, passou mal durante o depoimento e precisou de socorro médico.
Depois de 13 horas, a sentença. Dos oito acusados, três ex-empregados da fábrica foram absolvidos. O dono e quatro filhos foram condenados a penas que variam de nove a dez anos e meio de prisão em regime fechado.
Os parentes das 64 vítimas, que esperaram quase 12 anos pelo julgamento, comemoram.
A defesa recorreu da sentença. Os réus aguardarão em liberdade o julgamento do recurso, que, segundo a promotoria, pode levar até um ano.
Fonte: JN
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