Nova pesquisa do Instituto Datafolha sobre a sucessão na Bahia e nada de novo, em termos positivos, para a oposição: o governador Jaques Wagner (PT), candidato à reeleição, aumentou a vantagem em relação a seus adversários e mantém a expectativa de ganhar a eleição ainda no primeiro turno. Sua vantagem, que era de 30 pontos na semana passada, passou agora para 37, a partir da elevação das intenções de votos favoráveis a ele, que subiram de 48% para 53%, e também da queda dos dois principais adversários: Paulo Souto (DEM) caiu de 18% para 16% e Geddel Vieira Lima foi de 14% para 11%. É certo que, como a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, Souto e Geddel podem até ser considerados em situação estável, mas com viés de baixa, o que só faz somar desgosto para a campanha de ambos. Como a pesquisa revela que só há 12% de eleitores que ainda não sabem em quem votar (5% disseram que vão votar em branco ou anular o voto), praticamente não há margem onde os candidatos de oposição possam cavucar votos para reduzir o favoritismo do governador.
Além do mais, os demais candidatos não têm ajudado muito neste esforço: Luiz Bassuma (PV) e Marcos Mendes (PSOL) têm somente 1% cada, enquanto Sandro Santa Barbara (PCB) e o Professor Carlos (PSTU) sequer atingiram 1%.
É claro que ainda faltam 15 dias para a eleição e a esperança da oposição não pode morrer antes do dia 3 de outubro, inclusive porque exemplos recentes da vida eleitoral baiana justificam a manutenção do esforço.
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