www.jairaragao.blogspot.com/ Uma das primeiras ações da Câmara Municipal de Governador Mangabeira nas aberturas dos trabalhos em 2001, foi votar as contas do ex-gestor Anatelis Ferreira de Almeida, Telinho, referente ao ano de 2000. Por ser um vereador de primeiro mandato e saído do grupo do ex-gestor, o então presidente da Câmara Marcelo Pedreira me acusou em plenário de ter votado a favor das mencionadas contas, até porque ele tinha a plena certeza que os demais vereadores seguiriam a sua opinião de votar contra as contas, uma vez que havia sido rejeitada pelo TCM (Tribunal de Contas da União). Sendo que, votei contra até pelo compromisso que fiz no ato da posse de não ser teleguiado, não ser omisso e não trair os ideais do meu povo. Também tinha o objetivo de ter uma postura independente e imparcial. No momento da votação fui à tribuna livre e declarei meu voto contra as contas de Telinho, mas o presidente insistiu em me acusar. Mas por um vacilo do próprio edis ele nos entregou duas cédulas de votação, onde uma seria depositada na caixa e a outra ficaria com os vereadores. Portanto, pude provar em plenário que havia votado contra as contas referente ao ano 2000, quando apresentei a outra cédula que ficou comigo. Para surpresa do Sr. presidente que cometeu um crime de injúria, difamação e improbidade administrativa ao insinuar e declarar em público meu voto; que imediatamente suspendeu a sessão completamente transtornado e impôs uma reunião no seu gabinete. Na reunião "extraordinária", com a sessão interrompida, o Presidente constatou que havia sido traído por um dos vereadores o único que votou a favor das contas, que por questão de ética, coisa que eles não foram comigo, não devo citar o nome. As contas foram reprovadas por dez votos a favor e um contra. Como que não bastasse, ainda queriam cassar meu mandato por ter apresentado a cédula em plénario, não sabiam eles que o voto secreto na Câmara é facultativo. Se alguém teria que ter o mandato cassado não seria Jair Aragão. Na oportunidade se eu fosse assessorado pela própria Câmara alguns parlamentares inclusive o presidente tinha perdido o mandato. A partir do ocorrido comecei a ser um verdadeiro vitorioso porque contra a tudo e contra a todos cumprir com a imagem ilibada o meu mandato. Durante o meu mandato de 2001 à 2004 paguei pelos pecados de ser amigo de Telinho. Hoje Telinho é amigo e aliado daqueles que me crucificaram. Ainda dizem que só fiz bater. É coisa da política que nem o cientista político explica.
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