A escassez progressiva da areia pode fazer com que algumas praias do litoral brasileiro desapareçam do mapa, principalmente em cidades. A afirmação é do geólogo e geógrafo Dieter Muehe para quem os maiores vilões deste fenômeno são o aquecimento global e as ações nocivas do homem ao meio ambiente.
Em entrevista à Agência Brasil, Muehe explicou que as mudanças climáticas estão provocando elevações do nÃvel do mar e tempestades em ritmo acelerado tornando vulneráveis as faixas de areia de muitas praias no paÃs.
“As regiões urbanas são as que correm mais risco, pois geralmente a perda de areia não é reposta naturalmente e a orla sofre maior erosão. Isso já ocorre em várias praias do Rio de Janeiro, como Piratininga, Ipanema e Cabo Frio”.
O estudo foi apresentado na 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), de 25 a 30 de julho, em Natal.
Embora preocupante, a situação pode ser revertida, explicou o geólogo. “As areias retiradas precisam ser repostas por meio de dragagens com areias idênticas à s da praia ou mais grossas”.
Outra solução, segundo o especialista é a exploração de depósitos arenosos na zona submarina, embora seja uma alternativa cara, por já serem usadas pela construção civil ou pela proibição de sua exploração por questões ambientais.
Fonte: Agência Brasil
Em entrevista à Agência Brasil, Muehe explicou que as mudanças climáticas estão provocando elevações do nÃvel do mar e tempestades em ritmo acelerado tornando vulneráveis as faixas de areia de muitas praias no paÃs.
“As regiões urbanas são as que correm mais risco, pois geralmente a perda de areia não é reposta naturalmente e a orla sofre maior erosão. Isso já ocorre em várias praias do Rio de Janeiro, como Piratininga, Ipanema e Cabo Frio”.
O estudo foi apresentado na 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), de 25 a 30 de julho, em Natal.
Embora preocupante, a situação pode ser revertida, explicou o geólogo. “As areias retiradas precisam ser repostas por meio de dragagens com areias idênticas à s da praia ou mais grossas”.
Outra solução, segundo o especialista é a exploração de depósitos arenosos na zona submarina, embora seja uma alternativa cara, por já serem usadas pela construção civil ou pela proibição de sua exploração por questões ambientais.
Fonte: Agência Brasil
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