A Argélia está localizada no litoral norte da África, é banhada pelo Mediterrâneo. Faz fronteira com a Tunísia, Líbia, Níger, Mali, Mauritânia, Saara Ocidental e Marrocos. É o segundo maior país em extensão territorial do continente africano, atrás apenas do Sudão.
O território foi habitado primeiramente pelos berberes, em seguida foi ocupado e incorporado por diversos povos e impérios, entre eles se destacam os fenícios, cartagineses, romanos, vândalos, bizantinos e árabes.
Em 1830 a França invadiu a Argélia, com a intenção de dominar o seu litoral. Em 1857 ocorreu a dominação definitiva dos franceses no território argelino. A luta pela independência se intensificou principalmente após a II Guerra Mundial, com o levante popular de 1945, porém eles foram reprimidos com muita violência por parte dos franceses.
A FLN (Frente de Libertação Nacional) foi organizada em 1954, e deu início a uma luta armada contra a dominação da França. Somente em 1962 os franceses reconheceram a independência da Argélia. Cerca de 1 milhão de franceses deixaram o país em direção à França. A Argélia passou a ser governada no mesmo ano por Ahmed Bem Bella, representante da Frente de Libertação Nacional, único partido político do país.
Somente em 1989 foi aceito o multipartidarismo, esse fato ocorreu devido aos protestos da população, que resultou numa reforma constitucional que acabou com o regime de partido único. Criou-se a FIS (Frente de Libertação Islâmica), principal organização oposicionista da Frente de Libertação Nacional.
A eleição presidencial de 1991 foi vencida pelo representante da Frente de Libertação Islâmica, Bendjedid. No entanto, em 1992 ocorreu um golpe militar que forçou Bendjedid a renunciar o cargo.
A população da Argélia ascende a 32.531.853 habitantes (2005). Mais de 75% falam berbere (cerca de 25 milhões de habitantes) e mais de 85% falam O árabe clássico é o mais falado (cerca de 28 milhões de habitantes), as duas línguas oficiais. Entre 25% e 33% da população fala francês (cerca de 9 a 11 milhões de habitantes). Na Argélia, os árabes normalmente usam uma variante do idioma local, que difere em parte, da língua árabe clássica. Na Argélia, 99% da população são de muçulmanos, 1% é católica.
O setor dos hidrocarbonetos é o pilar da economia da Argélia, sendo responsável por cerca de 60% das receitas orçamentais, 30% do PIB e mais de 95% das receitas de exportação. A Argélia tem a sétima maior reserva de gás natural do mundo e é o segundo maior exportador de gás. É ainda o 14º país com maiores reservas de petróleo.
Os argelinos têm muito orgulho de suas tradições árabes e berberes, mas sabem que nem todas são positivas ou correspondem à época atual, como vemos no caso da condição feminina. Assim, vemos uma disposição de modernizar o país, aproveitando o melhor de suas tradições e costumes, mas deixando para trás os que significam atraso e intolerância.
Fontes: espacoacademico.com.br / wikipedia.org / brasilescola.com
O território foi habitado primeiramente pelos berberes, em seguida foi ocupado e incorporado por diversos povos e impérios, entre eles se destacam os fenícios, cartagineses, romanos, vândalos, bizantinos e árabes.
Em 1830 a França invadiu a Argélia, com a intenção de dominar o seu litoral. Em 1857 ocorreu a dominação definitiva dos franceses no território argelino. A luta pela independência se intensificou principalmente após a II Guerra Mundial, com o levante popular de 1945, porém eles foram reprimidos com muita violência por parte dos franceses.
A FLN (Frente de Libertação Nacional) foi organizada em 1954, e deu início a uma luta armada contra a dominação da França. Somente em 1962 os franceses reconheceram a independência da Argélia. Cerca de 1 milhão de franceses deixaram o país em direção à França. A Argélia passou a ser governada no mesmo ano por Ahmed Bem Bella, representante da Frente de Libertação Nacional, único partido político do país.
Somente em 1989 foi aceito o multipartidarismo, esse fato ocorreu devido aos protestos da população, que resultou numa reforma constitucional que acabou com o regime de partido único. Criou-se a FIS (Frente de Libertação Islâmica), principal organização oposicionista da Frente de Libertação Nacional.
A eleição presidencial de 1991 foi vencida pelo representante da Frente de Libertação Islâmica, Bendjedid. No entanto, em 1992 ocorreu um golpe militar que forçou Bendjedid a renunciar o cargo.
A população da Argélia ascende a 32.531.853 habitantes (2005). Mais de 75% falam berbere (cerca de 25 milhões de habitantes) e mais de 85% falam O árabe clássico é o mais falado (cerca de 28 milhões de habitantes), as duas línguas oficiais. Entre 25% e 33% da população fala francês (cerca de 9 a 11 milhões de habitantes). Na Argélia, os árabes normalmente usam uma variante do idioma local, que difere em parte, da língua árabe clássica. Na Argélia, 99% da população são de muçulmanos, 1% é católica.
O setor dos hidrocarbonetos é o pilar da economia da Argélia, sendo responsável por cerca de 60% das receitas orçamentais, 30% do PIB e mais de 95% das receitas de exportação. A Argélia tem a sétima maior reserva de gás natural do mundo e é o segundo maior exportador de gás. É ainda o 14º país com maiores reservas de petróleo.
Os argelinos têm muito orgulho de suas tradições árabes e berberes, mas sabem que nem todas são positivas ou correspondem à época atual, como vemos no caso da condição feminina. Assim, vemos uma disposição de modernizar o país, aproveitando o melhor de suas tradições e costumes, mas deixando para trás os que significam atraso e intolerância.
Fontes: espacoacademico.com.br / wikipedia.org / brasilescola.com
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