Uma única dose de radioterapia durante a cirurgia para a retirada do câncer de mama se mostrou tão eficiente quanto a série de 15 a 35 sessões normalmente recomendadas após a operação, segundo um estudo britânico publicado na revista médica The Lancet. Os médicos testaram a técnica em mais de 2.000 pacientes, acompanhadas ao longo de quatro anos. Se sua eficácia for comprovada, a técnica significaria a redução de filas, economia nos custos dos tratamentos e as pacientes sofreriam menos com os efeitos colaterais. Segundo a fundação Cancer Research UK, o estudo pode ter um "grande impacto" para as pacientes.
A preocupação com o câncer de mama é justificada pelos dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A doença atinge uma em cada oito mulheres no Brasil, sendo que os três estados do Sul são os que registram maior incidência e maior números de mortes. No mundo, o tumor nas mamas é o terceiro câncer mais comum, com o registro de 910 mil casos em 1996. Atualmente, esse número já deve ter ultrapassado a casa do um milhão.
“Os hábitos de vida dos sulistas são semelhantes aos dos europeus, que também notificam muitos casos de câncer de mama. A ingestão de gordura, o sedentarismo e o uso do cigarro são fatores que contribuem para o aparecimento da doença. Outro motivo da instalação do tumor nas mamas é a falta de preocupação com os exames, que devem ser feitos regularmente”, observa a coordenadora estadual do Programa Viva Mulher, Deise de Carvalho Dias.
A recomendação dos médicos é que as mulheres façam, primeiramente, o auto-exame todos os meses. Tocando as mamas, é possível identificar caroços, o que pode significar a presença do câncer. Mesmo fazendo o exame de toque mensalmente, a avaliação do médico é fundamental e deve ser feita pelo menos uma vez por ano. Só um profissional tem condições de diagnosticar o tumor. Os cuidados também devem ser estendidos para a alimentação, que deve ser rica em frutas e verduras, evitando a ingestão de álcool, o uso do cigarro e o ganho de peso.
O encontro tem o apoio da Sociedade Catarinense de Mastologia, da Escola Brasileira de Mastologia, da Sociedade Brasileira de Cancerologia e da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.
“Os hábitos de vida dos sulistas são semelhantes aos dos europeus, que também notificam muitos casos de câncer de mama. A ingestão de gordura, o sedentarismo e o uso do cigarro são fatores que contribuem para o aparecimento da doença. Outro motivo da instalação do tumor nas mamas é a falta de preocupação com os exames, que devem ser feitos regularmente”, observa a coordenadora estadual do Programa Viva Mulher, Deise de Carvalho Dias.
A recomendação dos médicos é que as mulheres façam, primeiramente, o auto-exame todos os meses. Tocando as mamas, é possível identificar caroços, o que pode significar a presença do câncer. Mesmo fazendo o exame de toque mensalmente, a avaliação do médico é fundamental e deve ser feita pelo menos uma vez por ano. Só um profissional tem condições de diagnosticar o tumor. Os cuidados também devem ser estendidos para a alimentação, que deve ser rica em frutas e verduras, evitando a ingestão de álcool, o uso do cigarro e o ganho de peso.
O encontro tem o apoio da Sociedade Catarinense de Mastologia, da Escola Brasileira de Mastologia, da Sociedade Brasileira de Cancerologia e da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.
Estimativa de casos novos de câncer em mulheres no Brasil, em 2003 | |
- Mama | 41.610 (46,35%) |
- Neop. maligna de pele não melanoma | 43.155 (47,80%) |
- Neoplasia colo do útero | 16.480 (18,32%) |
- Neop. traquéia, brônquio e pulmão | 6.920 (7,72%) |
Estimativa de óbitos em mulheres por câncer no Brasil, em 2003 | |
- Mama | 9.335 (10,40%) |
- Neop. traquéia, brônquio e pulmão | 4.915 (5,45%) |
- Neoplasia colo do útero | 4.110 (4,58%) |
- Neop. maligna de pele não melanoma | 365 (0,37%) |
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