CNT/Sensus mostra liderança de Dilma no primeiro turno.

Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (17) mostra que a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, passaria o primeiro turno da eleição de outubro em primeiro lugar, batendo o candidato do PSDB, José Serra. A petista recebeu 35,7% das intenções de voto, enquanto o tucano ficou com 33,2%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Marina Silva (PV) aparece em terceiro lugar na pesquisa, com 7,3% dos votos. Os pré-candidatos José Maria Eymael (PSDC) e Américo de Souza (PSL) obtiveram, respectivamente, 1,1% e 1%. Outros pré-candidatos mencionados na pesquisa não registraram 1% dos votos.

Em outro cenário, que inclui apenas os três principais postulantes ao Planalto -Dilma, Serra e Marina- a situação entre a petista e o tucano se inverte: o ex-governador de São Paulo recebe 37,8% das intenções de voto, enquanto a ex-ministra obtém 37%.

Nessa mesma lista, Marina fica com 8% dos votos válidos. Votos indecisos, brancos e nulos somam 17,3% nessa segunda lista. Em janeiro, edição anterior da CNT/Sensus, Serra tinha 40,7% dos votos, Dilma 28,5% e Marina 9,5%.

Votação espontânea
Na simulação espontânea, em que não é apresentada a lista de candidatos aos eleitores, Dilma aparece, pela primeira vez, na frente de Serra. Ela recebe 19,8% das intenções de votos na espontânea, ao passo que Serra fica com 14,4%.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não é candidato, aparece em terceiro lugar na espontânea, com 9,7%. Marina vem em quarto lugar, com 2,7% dos votos, enquanto o deputado Ciro Gomes (PSB) - cuja candidatura foi abortada - figura em quinto lugar, com 0,3% das intenções de voto.

A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 10 e 14 de maio, em 136 municípios de 24 Estados. Foram ouvidas 2.000 pessoas. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número 11.548/2010.

Também foi feito um levantamento sobre a aprovação do governo Lula. De acordo com a pesquisa, a avaliação positiva foi para 76,1 por cento em maio, ante 71,4 por cento em fevereiro.

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